Na manhã desta terça feira (7), o CEO da Oi (OIBR3), Rodrigo Abreu defendeu que a companhia é sustentável do ponto de vista de estratégia e operação e que a reestruturação da dívida financeira da empresa não irá afetar as atividades.
"Ela carrega dívida do passado. Não tem nada a ver com a operação atual da companhia", disse Abreu.
As declarações foram dadas após os executivos da empresa saírem de reunião em Brasília com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Segundo Abreu, o encontro teve caráter de "acompanhamento de status" da Oi, em que ela prestou contas e mostrou seus planos e passos para a sustentabilidade futura da tele.
A reunião aconteceu após a companhia precisar buscar na Justiça proteção contra seus credores, pouco mais de um mês após ter decretado o fim de seu processo de recuperação judicial.
Dessa forma, a empresa foi dividida em trêrs blocos, o primeiro, "operacional", relativo a continuidade do processo de reconstrução da empresa, focada no negócio de fibra.
O segundo pilar é o de reestruturação de dívida. Defendendo que a operação da Oi é viável e que o problema da dívida passada foi parcialmente resolvido com a primeira recuperação judicial.
Já o terceiro pilar de atuação da companhia se volta à resolução em torno do contrato de concessão de telefonia fixa, que acaba em 2025.
"Concessão é deficitária, na nossa visão, e há muito tempo temos discutido isso", afirmou Abreu, que não quis entrar em mais detalhes sobre esse tema, que é tratado junto à Anatel.
"Temos convicção de que, se não tivesse tomado todos os passo de reestruturação de companhia, de venda de ativos, de criação de operações, a companhia hoje não existiria", afirmou Abreu.
Questionado sobre como enfrentar o endividamento atual sem os ativos que ajudaram a tele a sair da primeira recuperação judicial, o executivo respondeu que o processo de renegociação está sendo discutido com credores e que a companhia "tem sim ativos", citando a V.tal.