Na tarde desta quarta-feira (9), a operação de compra da Oi Móvel (OIBR3;OIBR4) pelas rivais TIM (TIMS3), Telefônica Brasil (VIVT3) e Claro foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Ecônomica (Cade).
O julgamento terminou empatado em 3 a 3 e o presidente do Cade, Alexandre Cordeiro Macedo, acabou dando o voto de qualidade – ou de minerva – à favor da operação.
As ações da Oi, que chegaram a desabar quando o relator do caso, Luis Henrique Bertolino Braido, votou contra a transação de R$ 16,5 bilhões acertada no final de 2020, reverteram a direção. Por volta das 15h20, subiam 2,8%.
Remédios
A autorização, contudo, foi condicionada à adoção de "remédios", isto é, medidas que buscam reduzir a possibilidade de concentração de mercado e, assim, garantir a competição. As medidas foram estabelecidas por meio de um acordo, que prevê, entre outros pontos, a obrigação de alugar parte do espectro a outras operadoras e fazer oferta de venda de estações rádio base.