A partir de 1º de fevereiro entrará em funcionamento no Brasil a primeira das quatro fases do Open Banking – conjunto de regras acerca do uso e compartilhamento de dados e informações financeiras entre as instituições participantes.
O Open Banking faz parte da agenda BC#, que tem como objetivo estimular a competição, modernizar o sistema financeiro e fomentar a educação financeira no país. Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), a iniciativa trará mais conveniência para seus clientes, além de oportunidades e ofertas de produtos e serviços para o mercado.
"O Open Banking incentivará a inovação e tende a intensificar as ofertas de valor para os clientes, com novos produtos e serviços, acelerando a transformação digital do mercado financeiro. A expectativa do setor bancário com sua chegada é bastante positiva", afirma Isaac Sidney, presidente da Febraban.
Os bancos começaram a se preparar para a chegada do Open Banking em 2018, realizando a contratação de equipes especializadas e montagem de times internos para domínio do assunto.
A Febraban acredita que o sistema facilitará o surgimento de novos produtos e serviços para o cliente devido ao uso de um conjunto de programas que promoverão a conexão entre as instituições participantes e as informações que serão trocadas entre elas, chamadas de APIs padronizadas.
Com isso, o consumidor poderá conectar sua conta bancária a um aplicativo que analisará sua vida financeira, resultando em sugestões de investimentos ou até mesmo na recomendação de produtos e serviços mais personalizados e com condições de custos que melhor se adaptem à sua necessidade.
Outra possibilidade trazida pelo Open Banking é reunir em um único aplicativo as informações de contas em diferentes instituições, proporcionando ao consumidor uma melhor visão de toda a sua vida financeira.