“Menos óleo, mais valor”. São essas as palavras empregadas pelo BTG Pactual na definição do plano estratégico da Petrobras para os próximos cinco anos. Os analistas do banco de investimentos consideram que a companhia brasileira apostou em uma abordagem mais prudente para o período, mas reiteram a recomendação de compra para as ADRs, com o preço-alvo de US$ 12 por ação.
Em um relatório divulgado nesta quinta-feira (26), o BTG identifica que as motivações da empresa continuam as mesmas: tornar-se “a melhor companhia de energia e aumentar seu valor para os acionistas”. O documento, porém, ressalta a cautela da Petrobras na abordagem em crescimento e geração de valor.
O plano para o período entre 2021 e 2025 contempla um recuo de 27% nos investimentos em exploração e produção de petróleo, com recursos de R$ 46 milhões. A diminuição reduzirá também a curva de produção diária da empresa para cerca de 2,75 milhões de barris em 2021, uma queda de 6% em relação ao número apresentado no ano anterior.
Para o BTG, apesar dos cortes, a companhia mantém-se como uma ótima escolha para o investidor e com uma recomendação de compra justificável. “Apesar de mais conservador do que esperávamos, o plano da Petrobras ainda traz o foco necessário em disciplina de alocação de capital”, declara o banco.