Petroleiros de várias regiões do País fizeram manifestação na última quarta-feira, 23 de agosto, em frente ao Edifício Senado (Edisen), atual sede da diretoria da Petrobras (PETR3)(PETR4), no Centro do Rio de Janeiro, para pressionar a empresa a pagar dívidas com o fundo de pensão, acabar com os programas de equacionamento de déficit e aumentar a representação da categoria na diretoria da Fundação.
“Ainda tem pessoas indicadas que estão no conselho e não ajudam no processo de negociação com entidades sindicais à respeito do déficit da Petros”, destacou o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, durante a manifestação.
Ele lembrou que ser preciso “acordo nos autos do processo para que possa acabar de forma definitiva com o sangramento no bolso dos aposentados e pensionistas”.
“A Petrobrás tem que pagar essa conta. A categoria espera que a direção da Petrobras tome uma decisão política, econômica e financeira que liberte todos nós dessa cobrança absurda e injusta”, reforçou Radiovaldo Costa, diretor do Sindipetro-Bahia.
Este foi o segundo ato nacional dos petroleiros, este ano, em defesa dos participantes da Petros. A categoria defende mudanças na gestão da Petros, e reivindica que a diretoria da Fundação seja 50% eleita pelos trabalhadores.
Os petroleiros estão em campanha para eleição dos conselhos Deliberativo e Fiscal da Petros, que vai ocorrer entre os dias 29 de setembro e 9 de outubro.