Jean Paul Prates, o presidente da Petrobras (PETR3)(PETR4) defendeu mais uma vez, na manhã desta sexta-feira (13) que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) deveria ser a reguladora das atividades de produção de hidrogênio para uso energético no Brasil.
“A @ANPgovbr é, a nosso ver, a agência reguladora mais apropriada para as atividades de produção, armazenamento e transporte de hidrogênio em escala industrial/comercial e para uso energético”, disse Prates, por meio de rede social.
“Claro que, como em outros segmentos, terá que interagir com outros órgãos. Mas é evidente que a similaridade logística e operacional com as atividades de gás natural, e a desejada/gradual substituição de um pelo outro, tornam inevitável ter a mesma agência reguladora para os dois.”
O executivo continuou, se mostrando contra, ainda, ao uso de uma “aquarela de denominações” para o hidrogênio em lei, pois isso acabaria por “limitar, indevida e interessadamente, as rotas tecnológicas para obtenção” do combustível.
“O principal erro consiste, por exemplo, em limitar a definição de ‘hidrogênio verde’ à rota da eletrólise, quando já existem outros métodos, igualmente neutros e renováveis de produzi-lo. O importante é o conceito de advir de fonte energética renovável, e não limitar rotas tecnológicas que aproveitam patentes de alguns e bloqueiam o caminho de novas pesquisas e tecnologias”, afirmou Prates, em postagem no X, antigo Twitter.