Por Ana Carolina Siedschlag. da Investing.com – Os papéis preferenciais da Petrobras (SA:PETR4) subiam 1,78% nesta quarta-feira (28) após a companhia apresentar produção média de 2,720 milhões de barris por dia de óleo e líquidos de gás natural (LGN) e gás natural no primeiro trimestre, queda de 5% na comparação anual.
Perto das 10h20, os papéis eram negociados a R$ 23,50, com alta de 3,62% acumulada nos últimos trinta dias e de 33,62% nas últimas 52 semanas.
Segundo os analistas da XP Investimentos, a avaliação do resultado operacional é neutra.
Eles apontam que, por um lado, os números de produção ficaram abaixo na comparação anual devido aos desinvestimentos e ao declínio natural de produção, enquanto, por outro, a maior taxa de utilização de refinarias reportada pela companhia é positiva.
Eles mantiveram a recomendação de Venda para ambos os papéis da Petrobras, com preços-alvo de R$ 24.
Já os analistas do BTG Pactual (SA:BPAC11) escreveram que os resultados refletiram o momento forte para a operação da companhia, que deve se refletir no balanço por conta da alta do Brent e de “marcos alcançados pela administração anterior”.
Eles esperam que o mercado se concentre nas diretrizes da estatal para o futuro, com foco na capacidade de conciliar a necessidade de uma política de preços coerente com pressões políticas, assim como a “capacidade e/ou vontade” de avançar com venda de refinarias antes que o país fique “muito preocupado com as eleições”.
Eles mantiveram a recomendação Neutra, com preço-alvo de US$ 11 para o ADR.
Para os analistas da Mirae Asset, no geral, os números foram mais fracos, impactados por maior volume de manutenção em plataformas, que forçou uma queda nas exportações e nas vendas internas, principalmente em relação ao quarto trimestre.
Eles esperam que, com a normalização e menor volume de manutenção nos próximos trimestres, a Petrobras recupere aumento de produção e de vendas.
A corretora manteve a recomendação de Compra, com preço-alvo de R$ 29,14.