Por Dhirendra Tripathi, da Investing.com – Os preços do petróleo chegaram aos níveis mais altos em quase três anos nesta quinta-feira (1), depois que rumores sugeriram que os produtores da Opep+ estão focados em um aumento de produção menor do que o esperado atualmente.
A Reuters informou que a Arábia Saudita, maior produtor da Opep, e a Rússia estão trabalhando em uma proposta para aumentar a produção do grupo em 400 mil barris por dia a partir de agosto, e na mesma proporção nos meses subsequentes até o final deste ano. Isso aumentaria a produção em 2 milhões de barris por dia em relação aos níveis atuais no início de dezembro.
O petróleo Brent subia 1,5%, a US$ 75,72 por volta das 12h40 (horário de Brasília), tendo alcançado US$ 76,14 o barril mais cedo. O WTI subia 2,1% para US$ 75,02, tendo registrado US$ 75,42 mais cedo.
O WTI subiu mais de 10% em junho, enquanto o Brent acumulou alta de mais de 8%, atingindo os níveis mais altos desde outubro de 2018.
Membros da Opep e aliados já deram início a uma série de reuniões para decidir sobre a política de produção. A Reuters relatou que o grupo pode considerar a extensão de seu pacto de abastecimento geral para além de abril de 2022.
“Dado o forte aumento da demanda que esperamos para este verão, acreditamos que o grupo aumentará modestamente a produção. Mesmo assim, o mercado de petróleo permanecerá insuficiente", disse o analista do UBS, Giovanni Staunovo, à Reuters, prevendo que maiores quedas nos estoques de petróleo elevarão os preços ainda mais no terceiro trimestre.
A economia global, embora prospere em alguns lugares, ainda está lutando contra as novas variantes do coronavírus. Indonésia, Bangladesh, países da Europa, África e América Latina estão lutando contra outra onda do vírus que ameaça inibir o processo de normalização econômica.