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Petróleo sobe com dados sólidos de China e Japão e reabertura de instalações

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Por Geoffrey Smith, da Investing.com – Os preços do petróleo caíam das altas da madrugada no início das negociações em Nova York na segunda-feira (31), em meio a relatos de que várias instalações de produção e refinarias atingidas na semana passada pelo furacão Laura retomarão a produção nos próximos dias.

Refinarias em Pasadena, Beaumont e Port Arthur – incluindo o complexo de 600.000 bpd de propriedade da subsidiária Motiva da Saudi Aramco (SE:2222) – indicaram que uma retomada rápida era possível no final da semana passada.

No entanto, a Citgo e a Philips 66 disseram que a retomada de suas instalações em Lake Charles, mais perto de onde o Laura aterrissou, provavelmente demorariam mais devido aos danos sofridos durante a tempestade.

“A Citgo não pode emitir um cronograma de retomada até que a avaliação seja concluída, mas a empresa não espera uma retomada imediata”, disse o CEO Carlos Jorda na sexta-feira.

Às 12h44 (horário de Brasília), os futuros do petróleo dos EUA subiam 0,5%, a US$ 43,20 por barril, tendo atingido uma alta de US$ 43,57 no início da sessão. O benchmark internacional Brent tinha alta de 0,4%, para US$ 46 o barril.

A queda em gasolina RBOB futuros, entretanto, continuou a correr em alta velocidade. O contrato caía 1,2%, para US$ 1,2320 por galão, e agora anulou todos os ganhos relacionados ao clima que obteve na semana passada – e mais alguns.

Houve também uma venda acelerada de futuros de gás natural, já que uma queda acentuada nas temperaturas projetadas nos EUA levou a uma redução nas expectativas de demanda por eletricidade a gás. Os futuros de gás natural caíam 4,5%, para US$ 2,53 por mmBtu.

Fora dos EUA, aumentaram as evidências de que a demanda global está diminuindo um pouco à medida que a recuperação econômica se estabiliza. A mídia informou que a companhia petrolífera nacional dos Emirados Árabes Unidos, ADNOC, cortará em 30% suas alocações de exportação para todos os clientes em outubro, um reflexo da fraca demanda e da necessidade de os Emirados Árabes Unidos compensarem a quebra de cotas anterior sob o acordo de cortes de produção da Opep+..

Além disso, a S&P Global Platts relatou que as reservas para carregamentos muito grandes de petróleo na rota Golfo Pérsico-Ásia foram as mais baixas em cinco anos, devido à China ter afrouxado as importações após alguns meses de fortes compras oportunistas que visavam tirar vantagem do colapso dos preços no segundo trimestre.

Até agora, apenas 36 cargas foram cobertas com tonelagem para carregamentos no Golfo Pérsico em setembro, informou a Platts. Isso é apenas um terço do volume normal nos últimos meses.

Veja os fatores que influenciam os mercados nesta segunda-feira (31)