O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil ficou estável (+0,1%) na passagem do segundo para o terceiro trimestre. Em valores correntes, foram gerados R$ 2,741 trilhões no terceiro trimestre.
Os dados são do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgado nesta terça-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado marca a terceira taxa positiva seguida do índice, após variação de -0,1% nos últimos três meses do ano passado.
Agora, o PIB está novamente no maior patamar da série histórica e opera 7,2% acima do nível pré-pandemia, registrado no quarto trimestre de 2019.
Para Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, o número traz otimismo em linhas gerais, mas ainda não denota um crescimento estruturalmente robusto da economia e perspectivas das mais otimistas para 2024.
Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura, afirmou que a casa não vai alterar, por enquanto, o cenário de crescimento do PIB de 3,0% em 2023 e de 1,4% para 2024.
Setores
Dois dos três grandes setores econômicos avançaram no trimestre, Indústria (0,6%) e Serviços (0,6%).
Entre as atividades industriais, o único crescimento foi registrado pelo setor de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (3,6%), influenciado pelo crescimento no consumo de energia.
A agropecuária caiu 3,3% no trimestre. Conforme os dados revisados na publicação, essa foi a primeira queda da atividade após cinco trimestres com taxas positivas.