Por Laura Sanicola, da Reuters – Os preços do petróleo tocaram máxima de três anos, acima de 85 dólares o barril, nesta sexta-feira (15), impulsionados pelas previsões de um déficit de oferta nos próximos meses, uma vez que o afrouxamento das restrições de viagens relacionadas ao coronavírus estimula a demanda.
Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam em alta de 0,86 dólar, ou 1%, a 84,86 dólares o barril. Os preços do primeiro mês, que tocaram a máxima desde outubro de 2018 a 85,10 dólares, atingiram um aumento semanal de 3%, seu sexto ganho semanal consecutivo.
Os futuros do petróleo dos EUA (WTI) subiram 0,97 dólar, ou 1,2%, para 82,28 dólares o barril. O aumento foi de 3,5% na semana, em um oitavo avanço consecutivo semanal.
A demanda aumentou com a recuperação da pandemia de Covid-19 e com um novo impulso de geradores de energia que têm mudado do gás e do carvão caros para óleo combustível e diesel.
A Casa Branca disse que suspenderá as restrições de viagem para estrangeiros totalmente vacinados a partir de 8 de novembro, o que deve aumentar a demanda por combustível para aviação.
Enquanto isso, uma queda acentuada nos estoques de petróleo nos Estados Unidos e nos países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico deverá manter a oferta global apertada.