Balanços 3T21

Prejuízo líquido da CBA (CBAV3) encolhe 91%, de R$ 460 milhões para R$ 41 milhões, no 3º tri

A retração, segundo a empresa, deve-se ao aumento da receita líquida no período, que foi superior ao aumento do custo dos produtos vendidos no período

Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) - CBA/Divulgação
Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) - CBA/Divulgação

A Companhia Brasileira de Alumínio, CBA (CBAV3), registrou uma queda de 91,0% no prejuízo líquido do terceiro trimestre. A companhia reduziu as perdas de R$ 460 milhões para R$ 41 milhões no período.

A retração, segundo a empresa, deve-se ao aumento da receita líquida no período, que foi superior ao aumento do custo dos produtos vendidos no período.

Na categoria, houve alta de 55%, e a companhia atingiu R$ 2,3 bilhões – um recorde histórico trimestral, puxado pelo aumento de 58% na receita líquida do negócio de alumínio.

Outro fator que explica a redução do prejuízo líquido foi a melhora de outros resultados operacionais, dos quais teve efeito positivo da Marcação a Mercado dos contratos futuros de energia, além do efeito positivo na constituição de provisão de impairment em Niquelândia e São Miguel
Paulista em 2020, com reversão parcial do impairment em 2021 e menor baixa de ativos imobilizados.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 314 milhões, valor 97% superior ao reportado um ano atrás.

A margem Ebitda subiu três pontos percentuais, de 11% para 14%.

“A demanda de alumínio global manteve a trajetória de crescimento, reduziu os níveis de estoques e aumentando o déficit no mercado. No Brasil, o consumo seguiu a mesma tendência global, apresentando crescimento na maioria dos segmentos”, diz.

A cotação do alumínio saltou 55% no período, e encerrou o período em US$ 2.648 por tonelada.