A Oi (OIBR3) registrou um prejuízo líquido consolidado de R$ 4,811 bilhões no terceiro trimestre deste ano. O montante representa uma piora de 86,5% mediante as perdas de R$ 2,580 bilhões registradas no período entre julho e setembro de 2020.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi R$ 1,398 bilhão, valor 5,86% menor que o apurado no mesmo intervalo do ano passado.
A receita líquida consolidada da empresa totalizou R$ 4,520 bilhões, ante R$ 4,706 bilhões informados um ano atrás.
A receita líquida das operações brasileiras somou R$ 4,464 bilhões, 4,0% a menos que o reportado no terceiro trimestre de 2020.
A receita líquida das operações continuadas no Brasil foi de R$ 2,223 bilhões, queda de 2,7% na comparação com um ano antes.
O resultado financeiro ficou negativo em R$ 4,830 bilhões, ante resultado financeiro negativo de R$ 2,325 bilhões apurado doze meses atrás, e um Imposto de Renda e Contribuição Social negativos no valor de R$ 292 milhões.
Segundo a Oi, houve aumento das despesas financeiras consolidadas por conta da desvalorização do real frente ao dólar, que somaram menos R$ 2,314 bilhões, ante menos R$ 1,045 bilhão na base de comparação ano a ano.
A dívida líquida da empresa, que está em recuperação judicial, encerrou o mês de setembro em R$ 29,899 bilhões, 40,7% a mais que o informado um ano antes.