
Na última sexta-feira (22), a Hypera (HYPE3) divulgou seus resultados referentes ao terceiro trimestre deste ano e deu largada à temporada de balanços das empresas no Brasil.
De acordo com a companhia, no período, houve um lucro líquido de R$ 201,6 milhões.
Na comparação com o período de julho a setembro de 2020, o montante representa um recuo de 41,7%, quando foram registrados ganhos de R$ 345,6 milhões.
Segundo a farmacêutica, o número foi negativamente impactado pelo resultado líquido das operações descontinuadas, por conta do acordo com a Ontex relacionado ao desinvestimento do negócio de descartáveis em 2017.
De janeiro a setembro, a Hypera registra R$ 977,2 milhões em lucro líquido – 0,3% abaixo do obtido doze meses atrás.
Já o lucro líquido das operações continuadas da companhia somou R$ 464,7 milhões – 32,9% a mais que o reportado no mesmo período do ano passado.
Ebitda
Quanto aos lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), a companhia totalizou R$ 182,5 milhões – 53% a menos que o alcançado de julho a setembro de 2020.
Em nove meses, o Ebitda avançou 4,7% e atingiu R$ 1,1 bilhão.
A margem Ebitda recuou 0,5 ponto porcentual na comparação com o terceiro trimestre de 2020, para 35,6%. Esse valor equivale a uma perda de 1,3% no acumulado do ano.
Receita líquida
A Hypera informou ter obtido uma alta de 50% na receita líquida do trimestre em relação ao período entre julho e setembro de 2020, com o total de R$ 1,632 bilhão.
De janeiro a setembro, a empresa acumula R$ 4,922 bilhões, que representam um aumento de 47%.
Dívida líquida
A companhia encerrou o período com uma dívida líquida de R$ 4,306 bilhões.
De acordo com o documento da companhia encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários, a dívida líquida pós-hedge totalizou R$ 4,326 bilhões, com leve redução da dívida do segundo trimestre deste ano após geração de caixa livre de R$ 400,4 milhões.
Fluxo de caixa operacional
A farmacêutica registrou um fluxo de caixa operacional recorde de R$ 539,9 milhões, avanço de 16,1% na base de comparação anual.
Esse indicador soma, de janeiro a setembro, R$ 1,098 bilhão, com crescimento de 11,2%.
“Esse desempenho foi beneficiado pelo crescimento em medicamentos crônicos, segmento em que a companhia vem reforçando sua participação nos últimos anos com diversos lançamentos relevantes, e pelo aumento do número de prescrições de medicamentos observado ao longo de 2021, que já superou os níveis registrados pré-pandemia de covid-19, segundo estudo recente do IQVIA”, diz.