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Prio (PRIO3), 3R (RRRP3) e Unipar (UNIP3): qual sai melhor na análise da XP?

Companhias ganham impulso com alta do Brent, mas algumas sofrem com preços e spreads fracos; saiba quais

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A XP Investimentos considera a alta de 11% nos preços médios do petróleo Brent no terceiro trimestre deste ano, como propulsora de resultados positivos para as petroleiras no Brasil. No entanto, acredita que os preços e spreads fracos do setor petroquímico reduziram os resultados de algumas empresas deste segmento. 

Para a Prio (PRIO3) e 3R Petroleum (RRRP3), a casa projeta aumentos substanciais no EBITDA (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização). 

A projeção para a primeira petroleira é de trimestre recorde, com aumento de 84% ante o período anterior. Já para a segunda, a XP aposta que o aumento deve ser de mais de 270%. 

Enquanto para a PetroReconcavo (RECV3), a aposta é de um crescimento tímido de 11%, devido aos desafios recorrentes enfrentados pela companhia. 

Para a Unipar (UNIP3) o cenário esperado é de retração, com EBITDA contraído a 23%. A casa estima que os resultados serão pressionados, principalmente, pela redução dos preços da soda cáustica.

Quanto à receita líquida, a alta deve seguir nos dados da Prio, 3R e Petro. O aumento previsto para a primeira é de 67%, com cerca de R$ 810 milhões apurados. 

“Esse resultado é impulsionado por maiores vendas (35% no trimestre), preços mais altos do Brent e o fim dos impostos sobre a exportação de petróleo (que reduziu as receitas do segundo trimestre em US$ 48 milhões)”, comentou a XP.

Para a segunda, a estimativa é de alta surpreendente, com a 3R registrando 127% de subida na estimativa. O montante esperado é de R$ 1,9 bilhão.

“Com a elevação trimestal nos volumes de vendas (70%), o preço médio do upstream de O&G subindo em 18% e um trimestre completo de ativos de mid e downstream de Guamaré sendo contabilizados, acreditamos nesse impressionante aumento”, declara a análise.

Na terceira, a expectativa é de crescimento por volta dos 15% na receíta, com R$ 827 milhões captados. 

“A PetroReconcavo informou restrições parciais ao escoamento de petróleo do ativo Potiguar devido à manutenção do ativo de Guamaré, resolvida no final de setembro. Para o Gás, apesar da melhoria sequencial, a companhia espera que os gargalos que limitam a produção sejam resolvidos após a paralisação programada da UPGN de Guamaré, em novembro. Consideramos que esses pontos afetam até mesmo o quarto trimestre”, destaca.

Sob a visão desanimadora, para a Unipar a espera é que a receita caía 14%, com R$ 1,1 bilhão contra R$ 1,3 do trimestre anterior.

“Os preços de referência mais baixos da soda cáustica (-33%) devem impactar negativamente os resultados da Unipar, assim como as taxas mais inferiores de utilização de capacidade também deverão pesar sobre a receita líquida da companhia”, considera a análise.