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Prio (PRIO3): Bradesco BBI corta preço-alvo, mas mantém recomendação de compra

Banco analisa possível compra de 40% da Sinochem no campo de Peregrino

Prio (PRIO3): Bradesco BBI corta preço-alvo, mas mantém recomendação de compra

O Bradesco BBI analisou a possível venda da participação minoritária de 40% da Sinochem no campo de Peregrino. A PRIO (PRIO3) é uma potencial compradora devido à proximidade do ativo com seu portfólio. A participação da Sinochem é avaliada em US$ 2,170 bilhões, considerando um preço do petróleo de longo prazo de US$ 70 por barril.

Os analistas Ricardo França e Vicente Falanga, do BBI, construíram um modelo detalhado para o campo de Peregrino. Eles concluíram que, para a PRIO alcançar uma taxa interna de retorno (TIR) desalavancada de 20% em uma aquisição, o preço de licitação teria que ser no máximo de US$ 1,8 bilhão.

Essa estimativa baseia-se em uma premissa de longo prazo do preço do Brent a US$ 60 por barril, que é o preço considerado pela empresa para fusões e aquisições.

Para a dupla de analistas, cada US$ 100 milhões pagos abaixo do valor estimado de US$ 2,170 bilhões poderia resultar em uma criação de valor implícita de aproximadamente R$ 0,60 por ação PRIO3.

Diante disso, o Bradesco BBI reduziu o preço-alvo para 2024 das ações da PRIO3 de R$ 75,00 para R$ 70,00, mas manteve a recomendação de compra.

"Essa redução se deve principalmente às expectativas de produção mais baixas. As novas projeções de produção para 2024 foram ajustadas de 99 mil para 90 mil barris por dia (bpd)", disse os analista.