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Ranking de fundos mostra as melhores carteiras neste ano

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Os fundos de ações são o destaque do ranking Luz Soluções Financeiras-Arena do Pavini. O levantamento tem como referência o dia 31 de maio de 2019 e considerou 252 dias úteis, levando em conta não só sua rentabilidade, mas também indicadores de risco e retorno. Para cada indicador utilizado, é estabelecido um intervalo de valores que a Luz Solução Financeiras considera ideal, para avaliar a performance do fundo. Caso o fundo esteja dentro deste intervalo em todos os indicadores, ele recebe cinco estrelas e sua performance é considerada ideal.

Caso o fundo não esteja dentro deste intervalo em somente um indicador, ele recebe quatro estrelas e caso o fundo não esteja dentro deste intervalo em dois ou mais indicadores, ele não recebe estrelas. Assim, o fator mais importante a ser analisado é a quantidade de estrelas obtidas.

Dentro das Classes, o destaque do ranking são os fundos de Ações Alpha Dividendos Classe Luz, que investem em ações de empresas baseados unicamente na geração ou possibilidade de geração de dividendos. Nesta Classe, todos os fundos obtiveram a classificação máxima de cinco estrelas e somente um fundo não conseguiu superar o desempenho do Ibovespa no período, que subiu 26,41% em 12 meses. O juro do CDI, referencial da renda fixa, ficou em 6,31% no período.

Com um cenário muito otimista, os fundos passivos acabaram tendo maior destaque neste ano, acompanhando a queda generalizada dos juros e a alta dos índices da bolsa. Nesse ambiente, os fundos ativos, que buscam superar os índices de mercado, sofreram para superar seus referenciais, tanto na renda fixa quanto na variável. Mesmo fundos que foram muito bem no passado, como os fundos de ações da gestora Alaska, neste ano tiveram um desempenho mais modesto.

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A vez dos fundos ativos?

E a expectativa agora é de continuidade na queda dos juros e alta das bolsas, mas o espaço para ganhos não será tão grande para os fundos passivos. Assim, pode ser o momento de os fundos ativos voltarem a brilhar ao buscar oportunidades nos mercados. De qualquer jeito, não será fácil conseguir ganhos elevados como no passado, e as carteiras vão ter de se arriscar mais para obter melhores retornos, avalia a equipe de análise da Luz Soluções Financeiras. Torna-se assim ainda mais importante avaliar bem os gestores desses fundos e seu desempenho em relação a seu risco.

Nessa busca por retorno, os gestores de ações podem buscar oportunidades nas estatais, por conta das privatizações. Já os multimercados e renda fixa devem olhar mais para o crédito privado, o que exige uma estrutura de análise mais aprofundada das condições das empresas que emitem os papéis. Os fundos e gestoras devem também ter algum tipo de governança sobre a empresa emissora, exigido maior volume de informações e dados. Da mesma forma, os investidores devem exigir também maior transparência das carteiras e das estratégias dos gestores dos fundos, para correr os riscos do crédito privado.

Entre os fundos Ações Alpha, que são fundos de gestão ativa e que se propõem a alcançar retornos superiores ao Ibovespa ou outro índice de referência, e que cobram taxa de administração e mais taxa de performance para superar o índice, todas as Classes, com exceção da Ações Alpha Dividendos, apresentam percentual de fundos que não superam o Ibovespa superior a 40%. Isto é um indicativo da dificuldade dos gestores de obter ganhos acima do índice de referência, independentemente do cenário positivo no período.

Entre os fundos de Renda Fixa, os Renda Fixa Passiva, que replicam em suas carteiras índices de mercado, se destacaram, especialmente os Beta Inflação e Beta Prefixado. Ambos são fundos passivos, que somente replicam as alocações dos índices de referência (IMA-B, de papéis corrigidos pela inflação, e IRFM, de prefixados, calculados pela Anbima).

A rentabilidade dos fundos de gestão passiva muito superior ao CDI e acima da média dos fundos de renda fixa de gestão ativa, ou Alpha, é um indicativo do cenário otimista doméstico. Tal cenário pôde ser visto nos meses de sucederam a greve dos caminhoneiros e culminaram na eleição do presidente Jair Bolsonaro e nos primeiros atos de um governo pró-reformas. Estes meses foram exatamente o intervalo captado no atual Estudo. Assim, foi natural uma rentabilidade expressiva dos fundos dessa Classe Renda Fixa, que captam os ganhos dos movimentos das curvas de juros em queda.

Já os fundos Multimercados conseguiram bons retornos, mas não foram tão bem como no ano passado e ficaram mais perto do juro do CDI. Muitos não diversificaram em bolsa, o que limitou seu desempenho aos ganhos com a queda dos juros das NTN-B e na curva de juros do mercado futuro. Alguns conseguiram destaque com aplicações em crédito privado.

Confira mais informações e a lista dos fundos melhor classificados acessando o ranking.

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