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BRF (BRFS3) pode saltar até 60%, estima Goldman Sachs

Companhia celebrou um acordo de leniência com as autoridades brasileiras em decorrência de desvios de conduta apontados pelas investigações das Operações Carne Fraca e Trapaça

Entrada da Unidade de Chapecó (SC) da BRF - Divulgação/BRF
Entrada da Unidade de Chapecó (SC) da BRF - Divulgação/BRF

A BRF (BRFS3) anunciou ontem (28) que celebrou um acordo de leniência com as autoridades brasileiras em decorrência de desvios de conduta apontados pelas investigações das Operações Carne Fraca e Trapaça.

Nos termos do acordo, o frigorífico concordou em pagar R$ 584 milhões às autoridades brasileiras, que serão financiados principalmente por meio da compensação de alguns créditos que a empresa já possui em seu balanço.

O Goldman Sachs vê a resolução e os termos do acordo como desenvolvimentos positivos para a companhia, em termos de redução de riscos. Entretanto, analistas pontuam que os resultados do quarto trimestre podem ser pressionados pelo seu reconhecimento contábil.

Analistas reiteraram a classificação neutra para os papéis BRFS3, com preço-alvo de R$ 12,40 em doze meses – o que implica em um potencial de valorização de 59,8%.