O Bradesco BBI rebaixou de neutra a venda a recomendação para as ações de CBA (CBAV3), com corte no preço-alvo de R$ 6,00 para R$ 4,50 ao fim de 2024.
Analistas destacaram que a dinâmica dos lucros foi ainda mais fraca do que o previsto. Renato Chanes e Thiago Lofiego aguardam um EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 23,0 milhões no segundo trimestre, contra R$ 641,0 milhões em igual período de 2022.
Na visão deles, a dinâmica do mercado de alumínio continua desanimadora (suave recuperação da demanda global até agora, além da produção chinesa em expansão na margem à medida que cresce a capacidade existente, além de nova).
O Bradesco BBI vê espaço para revisões nas projeções de lucro relevantes para baixo no mercado à frente. As novas estimativas para EBITDA em 2023 e em 2024, de R$ 160 milhões e R$ 980 milhões, estão 75,0% e 24,0% abaixo do consenso.
Os papéis são negociados a 6,60x o múltiplo EV/EBITDA para o próximo ano, bem acima dos pares globais em 4,90x.
Analistas aguardam que a CBA registre uma queima de caixa de R$ 900 mil neste ano e de R$ 600 mil em 2024.