A Companhia Brasileira de Alumínio, CBA (CBAV3), registrou lucro líquido de R$ 89 milhões no primeiro trimestre de 2023, que de 79% no ano.
O resultado menor se deu principalmente pela queda da receita líquida em contrapartida ao aumento do Custo dos Produtos Vendidos (CPV) nos períodos comparados, além da variação em outros resultados operacionais, segundo informações da empresa.
No primeiro trimestre, o CPV consolidado da CBA teve aumento de 7% e 0,1% comparado ao primeiro e ao último trimestre de 2022.
Os analistas do BTG Pactual afirmaram que os números da CBA no período foram decepcionantes, já esperando uma reação negativa do mercado.
A empresa divulgou que vem enfrentando instabilidade operacional em suas fundições de alumínio devido
uma mudança no mix de qualidade da pasta anódica utilizada no processo produtivo, mas que já está em processo de estabilização.
O BTG pontuou que este foi mais um trimestre explicado por uma base de custos ainda elevada, que pressionou os preços do alumínio e, portanto, já seria um trimestre fraco por conta própria.
Os analistas seguem com recomendação de compra, mesmo citando que a ação seguirá pressionada. O preço-alvo é de R$ 17,00, estimando um crescimento de mais de 300% em doze meses.
Nesta terça-feira (9), as ações CBAV3 despencavam 6,77%, a R$ 4,96, por volta de 12:43.