SpaceRecomendações

Cosan (CSAN3): o que fazer após Itaú (ITUB4) investir em braço que detém fatia na Raízen (RAIZ4)?

Para o analista Pedro Galdi, da Mirae Asset, trata-se da continuidade do acordo da Cosan com grandes bancos que atuaram na estruturação da operação de opções para aquisição da participação na Vale

- Divulgação
- Divulgação

Em continuidade à operação de aquisição de uma participação de 6,5% na Vale (VALE3), a Cosan (CSAN3) anunciou que aportou boa parte das ações que detém na Raízen (RAIZ4) na Cosan Nove Participações e atraiu novo investimento bilionário, desta vez do Itaú (ITUB4).

A instituição investiu R$ 4,1 bilhões na compra de papéis preferenciais da Cosan Nove, o que representa 26,91% da empresa que, agora, detém 39,0% das ações da Raízen – a Shell tem outros 44%, enquanto 12% estão em circulação no mercado (“free float”).

A Cosan manteve uma parte dos papéis.

A partir da operação com o Itaú, a Cosan ficou com 73,09% da Cosan Nove e manteve os direitos políticos como co-controladora da Raízen, garantidos no acordo de acionistas firmado com a Shell.

Para o analista Pedro Galdi, da Mirae Asset, trata-se da continuidade do acordo da Cosan com grandes bancos que atuaram na estruturação da operação de opções para aquisição da participação na Vale.

Nesse sentido, a Mirae Asset reiterou a recomendação de compra para os papéis da holding, com preço-alvo de R$ 25,30 em doze meses – o que implica em um potencial de valorização de 46,3%.