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Energisa (ENGI11): Itaú BBA reitera recomendação de compra na ação, com upside de 52%

Após realizar NDR com a administração da companhia, os analistas têm perspectivas positivas sobre a ação

- REUTERS/Ueslei Marcelino
- REUTERS/Ueslei Marcelino

O Itaú BBA realizou um NDR com membros da gestão da Energisa (ENGI11), como o CFO, Mauricio Botelho, seu diretor de assuntos regulatórios e estratégia, Fernando Maia, e a equipe de RI.

A empresa compartilhou sua visão sobre a evolução das discussões com o Ministério de Minas e Energia (MME) e suas expectativas para a abertura da consulta pública, que foi adiada duas vezes e agora está prevista para acontecer em 22 de junho.

Maia disse que este texto preliminar provavelmente terá uma abordagem ainda ampla, para colocar em discussão se há ganhos econômicos estruturais no setor.

A administração reiterou que não vê espaço para o processo ser oneroso e que o atual quadro regulatório está bem construído para capturar e compartilhar ganhos de eficiência com consumidores por meio de reajustes tarifários.

Em relação ao capex social, a administração acredita que a realocação de recursos de fundos setoriais e outras receitas traria financiamento suficiente para implementar as iniciativas sociais (potencialmente chegando a R$ 3-4 bilhões/ano), sem penalizar a base patrimonial das discotecas.

Muitos investidores estavam interessados na compreensão da aquisição mais recente da empresa, planos de investimento e crescimento perspectivas no segmento de distribuição de gás.

A administração compartilhou uma visão positiva da ES Gas, pois acreditam que o mercado de gás no estado é altamente subpenetrado e as tarifas na região estão entre as mais baixas do país.

Eles também observaram que sua estratégia provavelmente será focada em aumentar sua presença nos segmentos residencial e automotivo, que rendem melhores margens, mas também há espaço para capturar maior demanda de grandes consumidores.

O CFO afirmou que há um enorme espaço para aumentar o capex, principalmente no próximo ciclo tarifário (a partir de 2025), podendo atingir até R$ 120 milhões/ano, a partir de os atuais R$ 40 milhões/ano.

O Itaú BBA reitera sua recomendação de compra em ENGI11, com preço-alvo de R$ 70,00 em 2023, uma alta de 52% no papel.