O GPS (GGPS3) registrou um lucro líquido de R$ 121 milhões no primeiro trimestre, uma alta de 30% na base anual.
Já o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 294 milhões, alta de 50% no ano.
Com os números do primeiro trimestre, o Itaú BBA elevou o preço-alvo da ação para R$ 18,00 e reiterou compra na companhia de serviços de terceirização de mão-de-obra.
"A visão otimista é baseada em um valuation atrativo, dado que múltiplo preço em relação ao lucro por ação (P/L) atual de 13 vezes é o mais baixo da história da companhia", diz o relatório.
Os analistas citam os resultados consistentes da companhia trimestre a trimestre. E pontuam ainda que as preocupações dos investidores com o cenário macroeconômico na tese da empresa podem ser exageradas.
Em relação à volatilidade da ação, os analistas atribuem à ausência de novas aquisições anunciadas no primeiro semestre e a questionamentos com relação à reforma trabalhista.
"Reforçamos que a escassez de novas aquisições se dá circunstancialmente em função do ambiente de taxas de juros mais altas, e que não deverá ter impacto relevante no médio prazo", completam.