O conselho de administração da Petrobras (PETR3)(PETR4) aprovou, na quinta-feira (26), Jean Paul Prates como o novo presidente da companhia.
De acordo com a Benndorf, a aprovação reduz as expectativas de a empresa não sofrer grandes interferências na estratégia e na política de precificação dos combustíveis.
Com isso, os analistas Júlio Borba, Niels Tahara e Victor Benndorf aguardam uma reação negativa do mercado em curto prazo.
Para o longo prazo, veem um valuation muito descontado mesmo em cenários de grande estresse nos próximos anos, o que justifica a recomendação de compra para as ações preferenciais (PETR4), ao preço-alvo de R$ 36,00 em doze meses.
Mas, o que esperar da gestão?
Benndorf cita que deve haver mudanças nas estratégias da companhia, com redução de receitas, a partir de uma nova política de precificação dos combustíveis; aumento de Capex, consequência de investimentos na geração de energia limpa (provavelmente eólica) e compra e construção de novas refinarias; e redução da geração de caixa, dado que o plano de desinvestimentos provavelmente vai ser suspenso, o que deve reduzir a geração de caixa da empresa, que, em parte, vinha da venda de ativos.
Dessa forma, Borba, Thara e Benndorf aguardam uma redução drástica nos dividendos, com a companhia a pagar o dividendo mínimo de 25% do Lucro Líquido, diferente dos 60% do Fluxo de Caixa Livre esperados anteriormente.
Apesar disso, veem que os preços atuais já precificam a piora dos fundamentos da PETR.