O BTG Pactual esteve com o CFO da Suzano (SUZB3), Marcelo Bacci, e a equipe de relações com investidores.
Durante a conversa, houve debate sobre qual poderia ser o papel da Suzano como líder de mercado em tempos como este e se a empresa deve ou não cortar sua produção de alto custo.
O banco destaca que, felizmente, nessa mesma semana a empresa anunciou a redução de 4% de sua capacidade total (400-500ktpa), argumentando que isso é um movimento de acréscimo de VPL e pensando em preservar sua base florestal.
Agora, o BTG espera que os preços da celulose continuem (ligeiramente) se recuperando e potencialmente atinjam US$ 530-550/t nos próximos meses, impulsionados pela reposição das fábricas de papel, compras e cortes de capacidade.
Além disso, o custo caixa da Suzano provavelmente atingiu um pico e espera-se que começam a cair no segundo semestre de 2023.
A Suzano também espera continuar explorando novos caminhos de crescimento, e acredita que o negócio de celulose pode ser diluído daqui para frente (o crescimento de novas iniciativas e mais capacidade downstream podem estar a caminho).
Neste sentido, o BTG reitera sua recomendação de compra nos papéis da Suzano (SUZB3), com preço-alvo de R$ 71,00 em doze meses.
Nesta quarta-feira (7), as ações da Suzano recuavam 0,85%, a R$ 46,50, por volta de 12:16.