As obras de manutenção na pista principal do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, foram remarcadas para 24 de agosto a 21 de setembro, informou hoje (12) a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). A manutenção foi adiada por determinação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para que a empresa pudesse realizar adequações na pista auxiliar que permitissem absorver parte dos voos operados no aeroporto.
A data de início da obra tinha sido programada inicialmente para 12 de agosto, mas em 25 de junho a Infraero comunicou que a Anac pediu ajustes na pista auxiliar para o tráfego de aviões turbojato (3C), como o Embraer E-190, o Airbus A318 e o Boeing 737-700. Na prática, a retirada desses voos acarretaria a suspensão das principais operações comerciais do aeroporto.
A Infraero atendeu às determinações e informou que os ajustes na pista auxiliar já estavam previstos no escopo do trabalho. Durante os 29 dias da obra, as companhias aéreas poderão operar com aeronaves desse tipo, “minimizando o impacto para os mais de 770 mil passageiros que passam por mês pelo terminal carioca”, diz a estatal.
As companhias que operam no Santos Dumont e a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) já foram comunicadas e terão 45 dias para planejar e readequar a malha de voos. Os passageiros com voos marcados para esse período devem buscar as informações sobre possíveis cancelamentos ou transferências para o Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão) diretamente com as companhias aéreas.
O período de agosto a setembro foi escolhido também pelas condições meteorológicas, já que a baixa incidência de chuvas reduz a probabilidade de interrupções nas obras, que serão executadas 24 horas por dia e sete dias por semana.
A última vez que a pista principal do Santos Dumont precisou ser fechada para manutenção foi em 2009, e, segundo a Infraero, o aeroporto operou normalmente no período por meio da pista auxiliar. Com a reforma marcada para começar no mês que vem, a pista do aeroporto será preparada para receber voos com as mesmas condições de segurança atuais pelos próximos 10 anos.