O projeto que procura legalizar e regulamentar os jogos de azar no Brasil é uma oportunidade para descentralizar resorts e fomentar o desenvolvimento de polos turísticos menos explorados, segundo o ministro do Turismo, Celso Sabino.
Liberação de jogos de azar
A proposta contempla a liberação de bingos, cassinos, jogo do bicho e apostas em corridas de cavalo. De acordo com o relator do projeto da regulamentação dos jogos de azar, senador Irajá Abreu (PSD-TO), a proposta tem o potencial de gerar uma arrecadação anual superior a R$ 20 bilhões.
Ela foi aprovada recentemente na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado – com um placar apertado de 14 votos a favor e 12 contra.
Foco em polos turísticos menores
Sabino acredita que a instalação de resorts com cassinos integrados em regiões menos visitadas, distantes dos grandes centros urbanos, poderá revitalizar essas áreas. Exemplos citados incluem Salinópolis e Alter do Chão, no Pará, além de Olímpia, em São Paulo, e Pirenópolis e Alexânia, em Goiás.
Oportunidade para investidores estrangeiros
O ministro ressaltou que a regulamentação dos jogos de azar atrai interesses de grupos empreendedores de diversas nacionalidades, incluindo empresários da Europa, Estados Unidos, China, Grécia e Chile.
A dimensão dos resorts será adaptada conforme a população local e a infraestrutura disponível, permitindo um desenvolvimento mais equilibrado.
Prevenção em vício de jogos de azar
Sabino também se mostrou favorável à implementação de regras que visem a prevenção do vício em jogos de azar. Ele enfatizou que um controle será necessário para identificar jogadores compulsivos, que não poderão acessar as áreas dos cassinos.
“Regramento claro. As pessoas que vão entrar na área dos cassinos vão ser identificadas, vai ter um controle. Quem for identificado com essa compulsão não vai poder acessar as áreas”, afirmou o ministro.