Nem só de histórias sobre casas abandonadas ou prédio invadidos vive o centro de São Paulo.
A região também passa por um movimento de revitalização impulsionado pelo mercado imobiliário que promete trazer modernidade e ao mesmo tempo manter os aspectos históricos importantes da identidade metropolitana.
Pensando nisso, a Jive Investments, plataforma integrada de investimentos alternativos, acaba de entregar um novo empreendimento de Retrofit.
Trata-se do Edifício RBS 700, construído originalmente na década de 50 no bairro Campos Elísios e que passou mais recentemente por 18 meses de reformas.
Para João Oliveira, sócio da Jive Investments, o RBS 700, localizado na Alameda Ribeiro da Silva, nº 700, faz parte da tese de investimentos da empresa iniciada em 2021.
“A Jive segue investindo nesse tipo de tese no Brasil e no exterior para entregar empreendimentos que agregam valor e impactam positivamente as regiões onde atuamos. Queremos fomentar o desenvolvimento do entorno desses edifícios e oferecer opções mais rentáveis e atrativas para os investidores”, revela.
Atualmente, a Jive possui mais R$ 8,5 bilhões em ativos sob gestão, R$ 24 bilhões em valor de face.
Deste montante, uma parte está voltada para projetos de Retrofit que já incluem 11 prédios nas cidades de Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo, além de um investimento internacional localizado em Nova York, na região do Queens.
O terreno do Edifício RBS 700 ocupa 502m² e possui 3.823m² de área construída. Há um total de 7 andares com 60 apartamentos entre estúdios de 25 e 35 metros quadrados e opções com um dormitório de 40 e 47 metros quadrados.
Todos os apartamentos possuem varanda e os apartamentos do térreo contam com uma área externa descoberta.
As áreas comuns incluem academia completa e equipada, lavanderia com máquinas de porte industrial, espaço pet, bicicletário e salão de festas na cobertura do edifício. No térreo está localizada uma loja comercial com fachada.
A incorporadora Somauma realizou a obra que virou um case de sucesso dada sua complexidade e atenção em cada detalhe.
“O RBS 700 é um exemplo de como a gente enxerga o Retrofit muito além do que uma simples reforma. Além da transformação física do imóvel a gente tem uma diferença no significado da concepção de produto, já que o prédio é um híbrido onde coexistem características arquitetônicas da década de 50 com nanotecnologia embarcada em materiais de construção de última geração”, explica Marcelo Falcão, sócio da Somauma.
Do ponto de vista ambiental o Retrofit é uma opção mais sustentável se comparado a uma nova edificação.
A partir do projeto, houve uma redução significativa de 95% do consumo de energia e de 70% na emissão de gases que provocam o efeito estufa na atmosfera.
Além disso, o RBS 700 faz o reuso da água que mina do solo e que anteriormente era bombeada para a rua sem qualquer utilidade. Outros destaques ficam por conta dos painéis fotovoltaicos que servem às áreas comuns do prédio e um sistema de aquecimento solar de água.
Um jardim com Mata Atlântica nativa coroa o edifício projetado pela empresa de arquitetura Open 11.
Já as paredes laterais do prédio, que não possuem janelas, foram envelopadas com pintura em grafite assinada pelas artistas da Lanó Art, que trouxeram o conceito de natureza com uma delicadeza que contrasta com o entorno.
Teremos opções de locações de curto e longo prazo nesse empreendimento, sendo que todas as unidades serão 100% mobiliadas e equipadas. A Jive Investments acredita que o projeto irá beneficiar a região atraindo novos moradores e movimentando a economia local.
“O RBS 700 marca um novo ciclo de transformação do centro de São Paulo a partir do entendimento do que é Retrofit e de como executá-lo de maneira sustentável”, explica Juliana Arruda, responsável pela área comercial da Jive Investments.