O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter o ex-jogador de futebol Robinho preso. Robson de Souza foi condenado por estupro em todas as instâncias da Justiça italiana.
Os ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes foram os únicos a votarem a favor da soltura do ex-jogador até o momento. Apesar disso, o tribunal tem um placar de 5 votos a favor da manutenção da prisão do ex-jogador.
Seguiram o voto do relator, ministro Luiz Fux, a favor da manutenção da prisão de Robinho, os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, André Mendonça e Cármen Lúcia.
Faltam apenas dois votos: o do ministro Flávio Dino e o de Nunes Marques. O julgamento sobre a ação ainda está em andamento no plenário virtual e deve ser encerrado nesta terça-feira, 26 de novembro.
Os ministros do STF analisam se mantêm a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que homologou a sentença italiana e ordenou Robinho a cumprir, no Brasil, a pena de 9 anos por estupro coletivo em regime fechado.
O ex-jogador está preso na Penitenciária II de Tremembé, no interior paulista, onde cumpre pena. Robinho foi condenado em 2017 pela Justiça italiana, mas só foi preso em 2024, após o STJ acatar o pedido do país por nove votos a dois e determinar o cumprimento da pena em regime fechado.