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Rússia x Ucrânia: confira os impactos em diversos setores, dos bancos ao varejo, e como investir

Relatório da XP traz análise detalhada sobre impactos do conflito no leste europeu em diversos setores nacionais e recomendações

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Os holofotes mundiais estão voltados para o leste europeu depois que a Rússia invadiu a Ucrânia. Todo o mundo tenta prever as consequências deste conflito. Em um relatório publicado por Jennie Li, estrategista de Ações; Fernando Ferreira, estrategista chefe e head do Research; Sol Azcune, analista política, e Rebecca Nossig, analista de Estratégia de Ações, a XP traça um panorama detalhado dos impactos que podem ser sentidos em diferentes setores. Confira.

Segundo o especialista consultado pela XP, o professor de Relações Internacionais da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Gunther Rudzit, as tensões entre Rússia e Ucrânia tinham três possíveis cenários.

O primeiro: uma resolução do conflito por vias diplomáticas.  O segundo, um conflito localizado no leste da Ucrânia (também chamado de guerra híbrida) e, por último, um conflito de maior escala com participação de tropas russas e ucranianas.

Porém, foi exatamente o terceiro cenário, que era o pior e menos esperado, que aconteceu. Na madrugada da quinta-feira (24), Moscou iniciou ataques em uma “operação militar especial para proteger o povo da região separatista de Donbas”, segundo Vladmir Putin.

As ações foram condenadas pelo governo ucraniano, assim como por líderes mundiais, entre eles países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), como os Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha, que anunciaram uma segunda rodada de sanções contra a Rússia.

Na política, o evento volta os holofotes para a coordenação da política externa dos Estados Unidos e seus aliados, que têm sofrido dificuldades em chegar a entendimentos nos últimos anos, e enfrentam o que interpretam ser um desafio à sua liderança global com o crescimento econômico da China.

A postura dos Estados Unidos está sendo observada cuidadosamente pelos líderes globais, e deve ter ramificações na geopolítica no curto e médio prazo.

Movimento global de aversão ao risco

Os mercados reagiram fortemente a essas notícias, com bolsas globais caindo acentuadamente. O índice russo chegou a cair mais de 33% em um único dia, registrando uma das piores quedas diárias na história do mundo; o rublo russo caiu para um recorde mínimo; os títulos de dívida russa de 10 anos subiram 450 pontos base; e o CDS de 5 anos, medida de risco-país, também saltou para o maior nível desde 2008.

"Em todo cenário de tensões geopolíticas acentuadas, os investidores tendem a adotar uma postura de aversão a risco, ou seja, migrar seus investimentos de opções mais arriscadas para opções mais seguras. São eles: títulos de governo, dólar e ouro", ressalta o relatório da XP.

Os títulos dos governos estão sempre entre os primeiros ativos que os investidores compram em um cenário de aversão a risco. Apesar dos preços dos títulos dos governos na Europa e EUA estarem pressionados recentemente, por conta do cenário de forte inflação no mundo, o aumento da aversão a risco fez com que investidores migrassem para essa classe de ativos.

Com maior demanda puxando seus preços pra cima, as taxas de juros desses títulos tendem a cair.

Outra alternativa muito procurada em movimentos de aversão a risco, pontuam os especialistas no documento d XP, é a migração natural de moedas emergentes, percebidas como ativos mais arriscados, em direção ao dólar, causando uma apreciação da moeda americana.

"Pelo lado positivo, o Real brasileiro segue com uma boa performance no ano, por conta do forte fluxo de investidores estrangeiros que estão comprando ativos brasileiros em busca de exposição à commodities".

Por fim, outro ativo muito conhecido pelo aumento de demanda em cenários desse tipo é o ouro. Desde que a tensão do leste europeu se acentuou, o metal já subiu mais de 20% no mês de fevereiro e, com os juros nos títulos dos governos cedendo, como mostrado acima, o preço do ouro segue subindo, diz a XP.

Riscos de inflação mais alta e políticas monetárias no mundo

Desde o ano passado, o mundo enfrenta um forte aumento da inflação, como consequência de políticas monetárias e fiscais expansionistas para combater a crise econômica causada pela pandemia, gargalos na cadeia de suprimentos e aumento dos preços das commodities.

Na tentativa de conter a alta nos preços globais, bancos centrais ao redor do mundo começaram a apresentar uma postura mais dura em relação às suas políticas monetárias.

"A Rússia é o terceiro maior produtor de petróleo mundial, além de fornecedor de quase 40% do gás natural consumido pela Europa. Na parte de grãos, a Rússia é o maior exportador de trigo do mundo, e a Ucrânia é o 4º maior exportador do grão, além de 3ª maior exportador de milho", contextualiza o relatório.  

Agora, com a invasão da Rússia à Ucrânia, mercados precificam um cenário de estagflação – ou seja, uma inflação mais acelerada acompanhada de uma redução do ritmo de atividade econômica.

Na avaliação da equipe que assina o relatório da XP,  a alta tensão geopolítica, o fornecimento dessas commodities deve ficar fortemente comprometido, acentuando ainda mais os gargalos na cadeia de suprimentos e aumento dos preços das commodities, observados desde a rápida retomada econômica pós ápice da pandemia.

Além disso, as atividades devem ter seu ritmo reduzido, já que, a primeira reação, por parte tanto dos investidores quanto da economia real, a choques desse tipo é segurar os planos.

Nesse cenário, os bancos centrais, que já lidavam com uma inflação mais alta do que o esperado, deveriam seguir seu curso, mas a questão agora é quão agressivos seriam. No Brasil, as taxas poderiam ser mantidas mais altas por mais tempo para conter o choque inflacionário.

E o Brasil?

"Vemos o Brasil como um mercado que deve sofrer menos do que os outros por conta da grande exposição a commodities. Além disso, devemos nos beneficiar de um fluxo positivo de investidores diminuindo exposição à Rússia. Tanto a Rússia quanto Brasil são Mercados Emergentes e, inclusive, têm pesos semelhantes — ao redor de 4% — no índice de mercados emergentes, o que pode favorecer um movimento de troca de alocação, por parte de investidores estrangeiros, do mercado russo para o brasileiro, já que ambos são mercados emergentes com grande exposição a commodities, e Brasil continua um mercado líquido e robusto".

Como os setores podem ser afetados?

Agro e Alimentos

Com as commodities agrícolas próximas de patamares recordes e inúmeras preocupações com o aumento dos preços de fertilizantes, sobretudo após anos seguidos de clima adverso limitando o aumento da oferta para a maioria dos produtos, as notícias sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia chegam em um momento muito sensível para o setor agrícola.

Juntas, Rússia e Ucrânia respondem por 17% das exportações mundiais de milho e 28% das exportações de trigo, motivo suficiente para justificar a alta dos preços no mercado futuro dessas commodities, com repercussões na soja, óleos vegetais, entre outros.

"Ainda não se sabe como as exportações podem ser afetadas, tanto de grãos quanto de fertilizantes, mas os preços já estão subindo devido ao risco de oferta e também devido a uma pressão de custos em todos os setores, de fertilizantes a preços de combustível, o que afetará o frete e inclusive os spreads históricos entre os países".

Conforme a XP, é importante destacar que a Ucrânia já está na época de plantio do trigo de primavera, enquanto que milho, soja e arroz devem começar em abril, portanto nos parece otimista esperar que isso aconteça sem interrupções.

Essa pressão de custos afetará os agricultores em todo o mundo, mas os países com custo estrutural de produção mais baixo devem sofrer menos e podem capturar preços de venda mais altos, por isso continuamos otimistas com nomes como BrasilAgro (AGRO3), São Martinho (SMTO3), Jalles Machado (JALL3).

Frigoríficos, principalmente os mais focados em aves e suínos, como BRF (BRFS3) e Seara (JBSS3), devem ser impactados negativamente, mas, devido à sua diversificação geográfica, a visão sobre a JBS é mista.

Em uma nota mais otimista, o consumo de alimentos geralmente é a última variável a ser impactada durante uma crise ou mesmo em tempos de alta volatilidade, portanto, apesar de uma perspectiva macro negativa, enxergamos tanto o setor agro quanto o de alimentos como lugares seguros para se estar.

Bancos e setor financeiro

"De forma geral, vemos um pequeno impacto nos bancos brasileiros e instituições financeiras", diz a XP. E são eles:

Volatilitade das taxas de câmbio: A maior parte das suas operações são locais e as suas exposições ao câmbio são em grande parte protegidas, como parte das suas rotinas de gestão de risco.

Maior inflação: A XP vê um impacto indereto pequeno de uma potencial inflação maior (e persistente) no curto prazo pressionando o crescimento dos volumes transacionados. Dito isso, vemos esse impacto como limitado.

Aversão ao risco: apesar de uma potencial aversão ao risco poder trazer maior volatilidade para as ações do setor no curto prazo, vemos os fundamentos do setor para o longo prazo inalterados.

Por isso, nesse cenário, a XP reitera a preferência por nomes mais defensivos, sendo o Banco do Brasil (BBAS3) a principal preferência devido à característica mais defensiva de sua carteira e do seu valuation descontado.

Bebidas

"Já esperávamos que as pressões de custos continuassem pressionando as margens da Ambev (ABEV3) em 2022, pois a empresa divulgou em seus resultados (24 de fevereiro) que o custo caixa aumentaria entre 16-19%, enquanto a taxa de câmbio está em R$5,39/US$, superior ao mercado spot".

Além disso, uma perspectiva macro mais deteriorada afeta negativamente o poder de precificação da empresa. Os efeitos da crise Rússia/Ucrânia em pressionar os preços das commodities e aumentar a inflação podem surpreender a previsão da empresa de custos e despesas de vendas e administrativas, na opinião da XP, afetando negativamente a recuperação das margens.

Bens de Capital

O relatório aponta três grandes impactos para as empresas de Bens de Capital no contexto do conflito Ucrânia/Rússia: implicações inflacionárias, refletindo o aumento dos preços das commodities e a desvalorização do real; empresas mais expostas ao continente europeu, que poderiam apresentar maior impacto relativo da desaceleração da economia; e aversão ao risco.

"Vemos um papel defensivo na WEG (WEGE3), com a depreciação do Real compensando parcialmente maiores impactos para a Embraer (EMBR3): apesar dos potenciais impactos em seus principais mercados (redução da demanda induzida pela inflação em produtos de ciclo curto no caso da WEG, e ambiente de custos mais desafiador para as companhias aéreas no caso da Embraer), vemos ambas as empresas se beneficiando da desvalorização do real como papéis positivamente impactados pela depreciação do câmbio, dado ao perfil exportador de receita e o descasamento de receitas e custos/passivos dolarizados para ambos empresa".

O impacto maior é esperado para a Iochpe-Maxion (MYPK3). "A Iochpe-Maxion é a empresa mais exposta ao continente europeu sob nossa cobertura, com a planta industrial da Turquia desempenhando um papel importante no fornecimento de seus produtos para a Europa Ocidental e Oriental".

Além disso, as perspectivas de rentabilidade da empresa podem ficar sob pressão se os preços do alumínio e do aço subirem em um cenário de restrição de oferta (que teria que ser negociado e repassado às montadoras de veículos), com pouco benefício da depreciação do real (já que a Iochpe-Maxion tem pouca exposição às exportações).

Implicações positivas para a Tupy (TUPY3) e neutras para a Aeris (AERI3): dado o perfil de contrato de longo prazo de ambas as empresas com montadoras e cláusulas de repasse de matérias-primas, "não esperamos impactos na rentabilidade devido ao aumento dos preços das commodities".

Educação

Conforme relatório, a XP não espera impacto no nível micro entre as empresas de educação sob sua cobertura, uma vez que operaa exclusivamente no mercado doméstico. "No entanto, o setor de educação é cíclico, portanto nosso beta assumido para as ações é superior a 1,0, o que significa que uma tendência de risk-off poderia penalizar essas ações".

Além disso, Anima (ANIM3) e Cogna (COGN3) apresentam maior alavancagem financeira, potencializando o efeito da ciclicidade do negócio e, consequentemente, aumentando a volatilidade das ações.

Elétricas

As empresas do setor elétrico são consideradas ações defensivas e apresentam um beta historicamente baixo, o que significa baixa volatilidade quando comparado ao Índice Ibovespa.

Isso é resultado direto de suas características intrínsecas: baixa exposição ao PIB; contratos atualizados anualmente pela inflação; e receitas previsíveis. Dito isso, acreditamos que o setor pode ser uma boa opção em um cenário de instabilidade macro e mantemos nossa preferência em Omega Energia (MEGA3), CESP (CESP6) e Equatorial (EQTL3).

Imobiliário e Shoppings

De forma geral, a XP vê um pequeno impacto no setor. Os efeitos ocorreriam devido à inflação mais alta já que, como mencionado, o aumento dos preços das commodities e a possível depreciação do real devem pressionar ainda mais a inflação, o que poderia impactar negativamente a capacidade de pagamento dos clientes e a margem bruta das construtoras.

Mineração e Siderurgia

Alumínio: Os produtores de alumínio na Europa Ocidental já estavam pressionados pelos altos preços do gás e vários fundições fecharam a produção. A manutenção desta tendência de preços elevados do gás deverá manter a oferta contida no velho continente.

Além disso, apesar do mercado bastante concentrado (a China é responsável por 60% da oferta global), a Rússia ainda é um dos maiores produtores de alumínio primário, respondendo por mais de 6% da produção global total, grande parte destinada à Europa.

Portanto, sanções mais amplas visando a economia da Rússia podem restringir ainda mais a oferta. E os estoques globais desse metal estão em níveis muito baixos e a produção de alumínio da China depende principalmente do carvão, e essa commodity também deve aumentar devido aos preços mais altos de petróleo e gás. Esta é uma notícia positiva para a CBA (CBAV3), que pode desfrutar de preços globais de alumínio mais altos enquanto os custos de energia permanecem baixos no Brasil

Aço: Embora a Ucrânia e a Rússia não sejam grandes produtores de aço, o conflito pode impactar o mercado de aço da Turquia, restringindo a oferta de aço e fazendo com que os preços subam. Isso pode ser compensado pelo menor crescimento do PIB global, fazendo com que a demanda por aço diminua.

Como mencionado no segmento de minério de ferro, se o conflito atingir proporções globais, a produção de aço pode aumentar para abastecer a indústria de guerra. Devemos ver um impacto neutro nas siderúrgicas brasileiras.

Minério de Ferro: Por um lado, os altos preços do petróleo e as interrupções no fornecimento devem impactar os custos de frete, o que pode impactar positivamente os preços do minério de ferro, por outro lado, o menor crescimento do PIB global deve impactar a produção de aço e diminuir a demanda por minério de ferro. Mas se o conflito atingir proporções globais, a produção de aço pode aumentar para abastecer a indústria bélica. Até agora, a escala do conflito se traduziu em um impacto neutro a negativo nos produtores brasileiros de minério de ferro.

Ouro: O metal é historicamente conhecido por atuar em cenários de aversão ao risco e cenários de alta inflação, ambos se materializando neste momento. Do lado da oferta do metal, a Rússia foi o segundo maior produtor do mundo em 2020 e respondeu por cerca de 10% da produção global total, segundo o World Gold Council. Esta é uma notícia positiva para a Aura Minerals (AURA33), pois os preços do ouro sobem enquanto os custos permanecem sob controle.

Papel e Celulose

Preços mais altos de petróleo podem afetar o custo de produção e transporte de celulose, já que o transporte de madeira demanda muito diesel. Isso significa, explica a XP, que devemos ver uma inflação de custos nos preços da celulose, compensada por menor demanda.

No segmento de papel, à medida que o crescimento do PIB diminui, a demanda por papéis para embalagens diminui, fazendo com que os preços já elevados no Brasil diminuam. Isso significa um impacto neutro a negativo para os produtores brasileiros de celulose e papel, mas que podem ser ajudados por um melhor câmbio.

Petróleo e Gás

Já estávamos em um cenário de oferta/demanda apertado. O consumo estava aumentando devido à reabertura e ao crescimento econômico. Mas a resposta da oferta vinha sendo fraca, mesmo com o aumento dos preços de petróleo e gás, devido à queda dos estoques em todo o mundo.

A Rússia é o 3º maior produtor de petróleo e o 2º maior produtor de gás e fornece 40% do consumo de gás da Europa.

"Os preços do gás no velho continente dispararam para níveis nunca vistos nos últimos meses, e a situação não piorou ainda mais porque os EUA redirecionaram a maior parte de seu GNL para a Europa. Com a escalada do conflito entre Rússia e Ucrânia, muito provavelmente os preços de petróleo e gás sofrerão uma pressão de alta". 

O que pode ajudar, ressalta o relatório, é um possível acordo nuclear com o Irã, pois essa oferta extra pode proporcionar um breve alívio aos preços. A menos que a OPEC ou os EUA aumentem a oferta de forma mais pronunciada, ainda veremos preços altos de petróleo e gás no curto e médio prazo.

Além disso, os EUA podem acelerar o uso das reservas estratégicas de petróleo (“SPR”) para segurar momentaneamente os preços. A alta dos preços do petróleo deve impulsionar a geração de caixa para as empresas brasileiras de petróleo e gás.

No caso da Petrobras (PETR4), a empresa não está aumentando imediatamente os preços dos derivados, praticando preços de paridade de importação com muita defasagem temporal, mas não afetando seu EBITDA, graças aos estoques formados com custos mais baixos, veja mais aqui e aqui. Ainda vemos o estatuto social da Petrobras protegendo a empresa de subsidiar combustíveis como no passado, sendo o repasse da escalada internacional no preço do Brent uma questão de tempo.

Varejo

O impacto para o setor é negativo por conta da maior inflação. O aumento nos preços das commodities e possível depreciação cambial deve por uma pressão adicional na inflação, o que por sua vez compromete o poder de compra dos consumidores ainda mais.

"Nesse sentido, vemos os nomes de ecommerce, principalmente VIIA/MGLU (por conta da sua maior exposição à linha branca/eletrônicos), como os mais afetados, seguidos de nomes de consumo discricionário mais focados em classes mais baixas.

Os investidores devem ser mais avessos a risco nesse cenário, o que deve afetar negativamente nomes menos líquidos e histórias de crescimento.

A XP destaca duas ações que podem ser diretamente afetadas pelo evento:

Alpargatas (ALPA4) uma vez que sua principal matéria prima (borracha sintética) tem uma forte correlação com os preços de petróleo e representa 70% do seu custo. E Natura&Co. (NTCO3) uma vez que a Russia é uma dos top 8 mercados da Avon Internacional (que juntos representam 50% das receitas da divisão) enquanto eles também possuem operações na Ucrânia (menos relevante).

Como referência, nós estimamos que a Avon Internacional represente 25% da receita consolidada do grupo.

"Nós, portanto, reforçamos nossa preferência por nomes com perfis de risco/retorno mais balanceados e com maior liquidez, com RD (RADL3), Assaí (ASAI3), Arezzo&Co. (ARZZ3) e Grupo Soma (SOMA3) como nossas preferências no setor".

Como se posicionar nesse cenário?

Segundo os especialitas da XP, a melhor estratégia a seguir nesses momentos é ter caixa, se manter investido, manter a diversificação na carteira, e manter a calma.

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