Nesta terça-feira, 3 de outubro, trabalhadores da CPTM, do Metrô e da Sabesp (SBSP3) entraram em greve contra a privatização das três empresas, em confronto direto com o Governo do Estado de São Paulo.
A decisão simbólica dos sindicatos foi confirmada na quadra do sindicato dos bancários, que recebeu o ato de organização para o movimento.
“Aprovaram um decreto que garante ao governador e ao prefeito de São Paulo decidirem as políticas de saneamento de todos os municípios operados pela Sabesp”, declarou José Faggian, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema).
Em audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região, o dirigente defendeu a legitimidade do ato, como um direito previsto na Constituição Federal.
“O governador inventa mentiras para a população. Prejuízos virão com a privatização através do aumento das tarifas e da precarização dos serviços”, declarou.
Faggian ressaltou que “serviços essenciais e emergenciais serão atendidos. A população não vai sofrer interrupção no abastecimento de água”.