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São Paulo é o primeiro em três itens de ranking de competitividade

O estado de São Paulo ficou em primeiro lugar no Ranking de Competitividade dos Estados de 2019, elaborado pelo CLP – Liderança Pública para reunir dados sobre destaques e desafios enfrentados por áreas essenciais da administração pública.

São avaliados 10 pilares temáticos considerados fundamentais para a promoção da competitividade e melhoria da gestão pública dos estados brasileiros: infraestrutura, sustentabilidade social, segurança pública, educação, solidez fiscal, eficiência da máquina pública, capital humano, sustentabilidade ambiental, potencial de mercado e inovação.

São Paulo permanece no topo em infraestrutura, considerado um dos principais desafios para a melhora da competitividade. Este é o quinto ano consecutivo que o estado assume a primeira posição neste pilar. O destaque se deve ao bom posicionamento nos indicadores custo de combustíveis, disponibilidade de voos diretos, qualidade das rodovias e acessibilidade do serviço de telecomunicações. Entretanto, São Paulo está mal colocado nos itens qualidade do serviço de telecomunicações e qualidade da energia elétrica, que também compõem o quesito.

No pilar educação, São Paulo é o primeiro colocado nos indicadores avaliação da educação, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Índice de Oportunidade da Educação, taxa de frequência líquida do ensino médio e taxa de atendimento do ensino infantil. Em inovação, a colocação está atribuída São Paulo devido ao fato de o estado ter continuado em primeiro lugar no indicador de investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D), mesmo depois de ter caído uma posição em relação à edição anterior do ranking e ficando em quarto lugar no indicador de patentes e ter ficado em sexto lugar em bolsa de mestrado e doutorado.

Já no pilar de segurança pública, o estado de São Paulo perdeu a primeira colocação obtida em 2018, passando para o terceiro lugar. Os indicadores que influenciaram no resultado foram presos sem condenação, déficit carcerário, mortes a esclarecer e mortalidade no trânsito. O estado também perdeu posições nos pilares de sustentabilidade social (da terceira colocação para a causa por causa dos itens inadequação de moradia, famílias abaixo da linha da pobreza, desigualdade de renda e anos potenciais de vida perdidos), Solidez fiscal (da décima segunda para a décima quarta) e de eficiência da máquina pública (da terceira para a quinta).

Por outro lado, o estado ganhou posição no pilar de sustentabilidade ambiental, passando do quarto lugar para o segundo, por ter melhorado nos indicadores serviços urbanos, destinação do lixo e tratamento do esgoto. São Paulo permaneceu na segunda colocação no pilar de potencial de mercado e na quarta colocação no de capital humano por conta da boa pontuação com relação aos itens população economicamente ativa (PEA) com ensino superior, produtividade do trabalho e qualificação dos trabalhadores.