A partir desta semana, milhões de brasileiros irão começar a receber a segunda parcela do 13º salário. A data-limite da gratificação é no dia 20 de dezembro. A estimativa é de que o benefício injete R$ 208 bilhões na economia este ano. Porém, é necessário que os trabalhadores tenham cuidado na hora de gastar o dinheiro, que, sem planejamento adequado, pode gerar novas dívidas.
O primeiro passo é a organização. Segundo Amanda Holanda Santos da Cunha, especialista em educação financeira do Instituto Sicoob, o ideal é fazer uma tabela, à mão ou no computador, em que pode ser colocado o quanto é recebido e o quanto é gasto.
“Muitas vezes, as pessoas acabam gastando toda a segunda parcela do décimo terceiro sem ter em mente que em janeiro surgem contas que já deveriam estar programadas no orçamento, como IPTU, IPVA e material escolar", afirma a educadora.
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Amanda também afirma que esse é um bom momento para quitar algumas das dívidas acumuladas: “muitas vezes, vale a pena negociar um pagamento à vista para encerrar os débitos com alguma instituição”
Calcular a reserva de emergência é um dos principais pontos que merecem atenção daqueles que irão receber o 13º. Para a educadora financeira, o indicado é que esse fundo seja de três a 12 meses do seu gasto. “Esse valor pode ser colocado em uma caderneta que possa ser resgatada imediatamente e que não ofereça tantos riscos quanto um investimento na Bolsa de Valores, por exemplo"
*Com informações da Approach Comunicação
