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Tarcísio pode antecipar escolas cívico-militares em SP para 2025

A medida pode ser aplicada no segundo semestre em unidades que aprovaram a mudança

Tarcísio pode antecipar escolas cívico-militares em SP para 2025

O governo de São Paulo estuda a possibilidade de implantar o modelo cívico-militar em escolas da rede estadual ainda em 2025.

Inicialmente previsto para 2026, o programa pode ser antecipado para o segundo semestre deste ano, em unidades que tenham aprovado a mudança nas consultas públicas realizadas pela Secretaria da Educação.

A informação foi confirmada pelo portal Metrópoles nesta terça-feira (18).

Escola Cívico-Militar em São Paulo

A implantação do programa Escola Cívico-Militar em São Paulo enfrentou desafios no ano passado.

Em agosto de 2024, a Justiça paulista suspendeu a execução do projeto, mas a decisão foi derrubada em novembro pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Com a liberação, o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou que a implantação do modelo ocorreria apenas em 2026.

A lei que criou o Programa Escola Cívico-Militar no estado foi sancionada por Tarcísio em maio de 2024.

A legislação autoriza policiais militares da reserva a atuarem como monitores nas escolas públicas estaduais, assumindo funções de gestão disciplinar e apoio à comunidade escolar.

Debates e críticas ao modelo

Apesar do avanço na implementação, o modelo cívico-militar gera polêmica. Especialistas em educação apontam que não há evidências concretas de que a militarização do ensino melhore o desempenho acadêmico dos estudantes.

Críticos também destacam preocupações com a abordagem disciplinar e a possível limitação da autonomia pedagógica das escolas.

Por outro lado, defensores do modelo argumentam que a presença de monitores militares pode ajudar a reduzir indisciplina e aumentar a segurança no ambiente escolar.