Economia

Taylor Swift e Beyoncé: como as cantoras poderão salvar a bilheteria dos cinemas?

Ambas geraram receitas bilionárias para a economia americana com suas respectivas coletâneas de shows. O mesmo se espera com as salas de cinema

Taylor Swift e Beyoncé nos bastidores do Grammy Awards 2016 - Christopher Polk/Getty Images
Taylor Swift e Beyoncé nos bastidores do Grammy Awards 2016 - Christopher Polk/Getty Images

Com uma receita mundial projetada em US$ 1,5 bilhão, a “The Eras”, mais nova turnê da Taylor Swift, está prestes a impactar um novo segmento da economia: as bilheterias de cinema. 

Isso porque a empresa de entretenimento AMC Holding irá lançar, no dia 13 de outubro, um filme que reúne os principais shows da turnê que aconteceram até aqui. 

Atualmente, a pré-venda do filme já vendeu mais de US$ 100 milhões em ingressos, em apenas 24 horas.

Essa foi a maior receita obtida pela AMC em 103 anos de história da empresa, de acordo com o jornal Financial Times. O filme sobre “The Eras Tour” será exibido em 8,5 mil cinemas, em 100 países. 

Com esse montante, as ações da empresa dispararam 7,3%, em Nova York, na última sexta-feira (6).

Assim como Swift, Beyoncé também impulsiona a economia americana e anunciou filme nos cinemas. Sua turnê, a “Renaissance Tour” teve lucro estimado em US$ 4,5 bilhões aos cofres dos EUA

A consultoria Bloomberg projeta que Swift e Beyoncé tenham adicionado US$ 5,4 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, apenas com shows no terceiro trimestre deste ano. 

Sobretudo, essas produções audiovisuais para as salas de cinemas, configuram uma estratégia para recuperar a queda vivida na pandemia de COVID-19 e o impacto das greves de Hollywood que o setor tem enfrentado.

 

Com informações de Financial Times (FT).