Téo é um otimista. Prefere nem saber que a probabilidade de acertar os seis números da Mega-Sena, em uma aposta simples, é de 1 em 50 milhões.
Todas as semanas, há 20 anos, ele deposita sua “fézinha” de R$ 30 na principal loteria do Brasil. Até agora não ganhou nada. Mas como sonha ter um Audi, continua acreditando que vai ser premiado. E indo para o trabalho de ônibus.
Personagem fictício, Téo representa milhões de brasileiros que gastam seu dinheiro na esperança de uma “bolada”. Talvez, se parasse para fazer contas, teria trocado o duvidoso (ou quase impossível) pelo certo.
Se em vez de apostar na Mega-Sena, Téo tivesse aplicado R$ 120 por mês em um fundo de previdência, durante os últimos 20 anos, ele já teria concretizado seu sonho.
Como exemplo, usamos o fundo de previdência renda fixa “Icatu Seg Moderado C FIC FI RF”, que apresentou rentabilidade de 4,49% entre junho de 2018 e junho de 2019.
No acumulado dos últimos 20 anos, esse fundo rendeu 857,39%. Isso quer dizer que, se Téo tivesse essa aplicação, ele teria acumulado cerca de R$ 247 mil. Praticamente o valor de um Audi Q5 zero.