Criptomoedas

Terra 2.0: tudo que você precisa saber sobre o projeto que substituirá LUNA

Nova rede atrasou e tem previsão de lançamento para sábado (28); confira detalhes

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Aguardado para esta sexta-feira (27), o lançamento da nova blockchain da Terra 2.0 atrasou e agora está marcado para acontecer na madrugada de sábado (28). Após o colapso do sistema Terra (LUNA), todas as atenções estão voltadas para o novo projeto. Mas nem por isso ele recebe total confiança.

No último dia 25 se encerrou um período de votação que resultou em 65,5% dos eleitores aprovando a proposta feita por Do Kwon, criador do ecossistema Terra (LUNA), para a criação de uma nova rede, sem a stablecoin algorítimica UST.

Do Kwon defedeu que vale a pena preservar o ecossistema e sua comunidade, que contém centenas de desenvolvedores trabalhando em tudo, desde DeFi a mercados de trabalho fungíveis, infraestrutura de última geração e experiência da comunidade.

Mas o que significa?

A aprovação da proposta significa que a nova rede está programada para ser lançada, com uma nova rodada de tokens LUNA lançados para investidores existentes.

A antiga blockchain Terra passará a ser chamada de Terra Classic e forma da altcoin anterior agora será conhecida como Luna Classic.

Os desenvolvedores de aplicativos essenciais receberão 0,5% do fornecimento total de novos tokens LUNA para ajudá-los a financiar o projeto.

O airdrop será dividido entre usuários de Luna e UST antes e após o colapso. Entre eles, 30% terão seus tokens liberados instantaneamente e outros 70%, de forma gradual durante dois anos.

Críticas

Um dos maiores críticos da proposta é Changpeng Zhao, CEO da Binance. Segundo ele, fazer um fork não dá valor ao novo fork. Ele aponta que a Luna mudará de nome,  mas pode perder todo seu valor, com muitos usuários não recebendo o airdrop  perdendo seus investimentos antigos.

Relembre o caso

Durante um momento críticol do mercado, o bitcoin (BTC), principal cripto do mundo, derreteu e fez o mercado desabar. Com isso, Terra (LUNA) começou a perder patamares de preço. Acontece que essa criptomoeda era o lastro da stablecoin da Terra Network, TerraUSD (UST) que, em teoria, deveria valer US$ 1.

Para manter a paridade com o dólar, a rede começou a emitir mais criptomoedas LUNA — a partir daí, impera a lei do mercado: quanto maior a oferta, menor o preço, o que levou a cripto ao fundo do poço.

*Com informações do CoinMarketCap, Livecoins e CripoFácil