De acordo com os dados da CoinGecko, o token Terra (LUNA) – do blockchain focado em stablecoin – atingiu um novo recorde histórico de US$ 103,88 nesta quarta-feira (9), após dias de pressão. A cripto começou a semana em torno de US$ 80 e desde então subiu em meio à força recém-descoberta no mercado.
Enquanto a maioria dos principais ativos criptográficos como Bitcoin, Ethereum e Solana parecem lentos há semanas em meio a temores dos aumentos das taxas de juros do Federal Reserve e da atual crise na Ucrânia, o mercado tomou fôlego nesta quarta, quando o presidente Biden assinou a tão esperada Ordem Executiva da Casa Branca sobre o manuseio ativos de criptografia.
O reconhecimento do governo dos EUA da inovação no setor de ativos digitais serviu como um impulso de confiança para os investidores e levou a um rali em todo o mercado.
O Bitcoin e outros ativos importantes estão sendo negociados no verde, mas o Terra está superando a maioria das outras principais moedas. Com o recente salto para um novo recorde, a Terra se tornou a sexta maior criptomoeda do mundo, superando o XRP da Ripple.
Agora também é o maior do chamado trio “SOLUNAVAX” – um grupo de concorrentes do Ethereum que também inclui Solana e Avalanche.
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Ao contrário do Ethereum e de outros blockchains de contratos inteligentes, o Terra se concentra principalmente em stablecoins. LUNA desempenha um papel vital no ecossistema, pois foi projetado para estabilizar as outras stablecoins da UST e da Terra.
Quando alguém quer cunhar US$ 100 em UST, precisa cunhar US$ 100 em LUNA e vice-versa. O mecanismo de token duplo do Terra enfrentou críticas de céticos nos últimos meses. Seus maiores detratores argumentam que poderia sofrer um colapso semelhante ao que outras stablecoins algorítmicas como o Empty Set Dollar sofreram no passado. No entanto, até agora, o Terra desafiou com sucesso seus críticos.
*Com informações de Cryptobriefing
