O derretimento da Terra (LUNA) e sua stablecoin TerraUSD (UST) se espalhou pelo mercado de criptomoedas. Tanto que projetos com o ecossistema de finanças descentralizadas (DeFi) foram atingidos.
Por isso, analistas temem que as plataformas DeFi que possuem pools de liquidez compostos principalmente por UST e LUNA entrem em colapso.
Projetos com as perspectivas mais terríveis são aqueles hospedados no protocolo Terra. Anchor Protocol (ANC), Astroport (ASTRO) e Mars Protocol (MARS) viram os preços despencarem mais de 80% desde 4 de maio, quando o preço do LUNA começou a ser corrigido.
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Os protocolos em questão são todos focados em DeFi, o que significa que eles tiveram uma forte integração com a UST como a principal stablecoin para seus pares de liquidez, bem como a LUNA como uma importante fonte de valor alocado em seus contratos inteligentes.
Mais impactos
Os ativos no ecossistema Cosmos também foram duramente atingidos pelo colapso do UST. Cosmos (ATOM) e outros tokens como Mirror Protocol (MIR), Osmosis (OSMO) e Kava (KAVA) que utilizam o Interblockchain Communication Protocol (IBC) corrigiram de forma acentuada devido à sua integração com a Terra.
As quedas de preço para esses ativos foram menos extremas do que aquelas hospedadas no protocolo Terra, mas seu proxy para o Terra não os protegeu do contágio.
Por outro lado, Maker (MKR) é o único ponto positivo a surgir nas negociações das últimas 24 horas, já que os traders de criptomoedas agora se veem abraçando o Dai (DAI) como a “melhor” opção de stablecoin descentralizada do mercado.
O MKR avançou 124% nas negociações em 11 de maio, passando de uma baixa de US$ 1.025 para uma alta intradiária de US$ 2.299 antes de voltar a cair para US$ 1.278.
*Com informações do Cointelegraph
