Carros elétricos

Tesla (TSLA34) tem análises mistas sobre números do primeiro trimestre; ações disparam

A empresa produziu mais de 305 mil veículos no primeiro trimestre e entregou outros 310 mil

- Craig Adderley
- Craig Adderley

Por Sam Boughedda, da Investing.com – A Tesla Inc (NASDAQ:TSLA) (SA:TSLA34) divulgou seus números do primeiro trimestre no fim de semana e suas ações veem valorização no início da segunda-feira (4).

Às 13h51 (horário de Brasília) as ações da Tesla subiam 4,32%, a U$ 1.131,98. O BDR subia 3,47%, a R$ 163,28.

A empresa produziu mais de 305 mil veículos no primeiro trimestre e entregou outros 310 mil. A empresa salienta que apresentou tais números apesar dos desafios da cadeia de suprimentos e de paralisações de fábricas.

No entanto, o número não atingiu as estimativas consensuais de Wall Street, de cerca de 315.000.

Após o lançamento dos números, o analista Alexander Potter do Piper Sandler frisou seu "firme overweight" nas ações da Tesla. Ele disse também em nota que as estimativas de WT provavelmente não capturaram o impacto total do confinamento relacionado à Covid-19 em Xangai. No entanto, os indicadores divulgados superaram a expectativa de 294.000 do banco.

Emmanuel Rosner, do Deutsche Bank's, afirmou em comunicado que os números apresentados eram "sólidos", mas não alcançaram sua estimativa de 320.000, o que provavelmente se explica pelo lockdown em Xangai. No entanto, ele acrescentou que a Tesla está no caminho certo da meta de 1,5 milhão de unidades em 2022. Comentando sobre os desafios da cadeia de suprimentos, Rosner afirmou que "o ambiente da empresa está consideravelmente melhor do que o resto da indústria automobilística".

O analista do BofA (NYSE:BAC)  (SA:BOAC34), John Murphy, manteve a classificação neutra e um preço-alvo de US$ 1.100 nas ações da Tesla após o relatório apresentado, o qual superou sua estimativa de 294.567. O analista escreveu em comunicado que, embora a Tesla tenha a vantagem do pioneirismo, ainda é incerto se ela manterá a dominância a longo prazo.

No entanto, o analista acredita que o "relativamente alto preço das ações da empresa se justifica" caso mantenha o financiamento para crescimento com "expansão da capacidade de direcionamento de capital a um custo quase zero".