O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou, nesta segunda-feira (22), o sexto teste de segurança das urnas eletrônicas que serão utilizadas nas eleições de 2022. A avaliação será realizada para identificar possíveis fragilidades da urna eletrônica. 26 investigadores aplicarão 29 estratégias de ataque nos equipamentos eleitorais.
Luís Roberto Barroso, presidente do TSE, ressaltou que os testes para encontrar eventuais fragilidades do sistema tem como intenção melhorar a segurança de possíveis invasões às camadas de dados das urnas eletrônicas.
“Nós procuramos aprimorar os sistemas mediante ataques de pessoas físicas, hackers do bem, que queiram tentar vulnerar as diferentes camadas do sistema. Essas pessoas estão nos ajudando a melhorar o sistema", afirma Barroso.
Os testes, que serão realizados na próxima sexta-feira (26), tentarão quebrar os processos de segurança do sistema eleitoral. A abertura do código-fonte, que são os programas de software, tem como intuito discutir a questão da transparência desses códigos à sociedade.
“O primeiro é a abertura do código-fonte, que é tornar o programa acessível às entidades habilitadas. Uma das questões que vamos discutir com a comissão de transparência é progressivamente abrir o código-fonte para toda a sociedade”, ressalta o presidente do TSE.
Durante a semana, os 26 investigadores da sexta avaliação segurança das urnas eletrônicas analisarão os sistemas de forma individual, em dupla, trios e grupos. As avaliações ocorrem através das críticas do presidente Jair Bolsonaro ao sistema que é utilizado no Brasil desde 1996.