A Tigre, fabricante de tubos e conexões, pediu registro de companhia aberta na Comissão de Valores Imobiliários (CVM), mas não para ofertas de ação (IPO). O pedido é de registro na categoria B, que permite oferta de títulos de dívida com debêntures, desde que não sejam conversíveis em ações.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a empresa manifestou a intenção de lançar debêntures, buscando recursos para financiar seu crescimento. Vale destacar que recentemente a Tigre comprou a Dura Plastic Products, dos Estados Unidos.
O pedido da Tigre na CVM para ser uma companhia aberta foi feito sem a entrada de alguma oferta em análise. Com fundação em 1941, a empresa chegou a ser lista na B3 (B3SA3), mas decidiu fechar o capital em 2003, movimentando cerca de R$ 288 milhões.
“Com o registro tipo B temos mais uma opção de financiamento para o crescimento da Companhia com a possibilidade de lançarmos títulos de dívida no mercado”, diz o comunicado da empresa.
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Quintou
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“O movimento não significa abertura de capital tradicional ou negociação de ação em Bolsa de Valores. Esta iniciativa não acarreta qualquer alteração no quadro acionário da empresa”, completou a Tigre.
Os acionistas da empresa aprovaram, em assembleia, na última quinta-feira (19), o pedido de abertura para categoria B.
*Com informações do Estadão
