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TRIG11: Light (LIGT3), Marfrig (MRFG3), MRV (MRVE3) e mais empresas passam a compor ETF

Aliansce (ALSO3) e mais 10 companhias deixaram o índice no rebalanceamento do fundo da gestora Trígono Capital

- Nicholas Cappello via Unsplash
- Nicholas Cappello via Unsplash

A Teva Índices divulgou a nova carteira de ações que compõem o Trígono Teva Ações Microcaps (TRIG11), ETF da gestora Trígono Capital. O rebalanceamento, que passa a ser válido até junho, acontece de três em três meses e permite exposição às empresas de menor capitalização de mercado.

As alterações envolveram 20 papéis do fundo de índice listado na B3, que apresentou rendimento de -9,6% no último trimestre. A partir de agora, 74 empresas estão na carteira teórica, ante 81 companhias que faziam parte do indicador no período de janeiro a março.

Entre as empresas que entraram no índice estão Boa Safra (SOJA3), Ferbasa (FESA4), Light (LIGT3), Companhia Brasileira de Alumínio (CBAV3), Dexco (DXCO3), Marfrig (MRFG3) e MRV (MRVE3).

As empresas se adequaram ao critério adotado pela Teva de representar até 5% da captação total do mercado e ao critério de liquidez em volume de negociação.

Entre os ativos que deixaram o ETF por não atenderem ao critério mínimo de capitalização de mercado estão CM Hospitalar (VVEO3), Infracommerce (IFCM3), Companhia Energética do Ceará (COCE5), Valid (VLID3), Meal (MEAL3), Track&Field (TFCO4), Pague Menos (PGMN3) e Lavvi Empreendimentos Imobiliarios (LAVV3).

Já os papéis de Trisul (TRIS3), ClearSale (CLSA3), Aliansce Sonae (ALSO3), Sequoia (SEQL3) e Eletromidia (ELMD3) deixaram de atender aos critérios estipulados pela Teva.

“A prática de rebalanceamento trimestral possibilita uma gestão alinhada aos movimentos do mercado, permitindo uma resposta mais rápida às mudanças necessárias. Além disso, a Trígono adota critérios rigorosos de qualidade, tais como avaliação de ressalvas em demonstrações financeiras, análise ESG e limites de liquidez, que são integrados em uma metodologia própria. Esses critérios aprimoram a governança corporativa da carteira", comenta Arthur Mesnik, sócio e chief operating officer (COO) da Trígono Capital.

Por seguir um índice com beta elevado, inclusive maior do que o do small caps, o TRIG11 tende a apresentar performances superiores ao mercado em períodos de bull market. Nos últimos 12 meses, por exemplo, o Índice Teva Ações Microcaps apresentou um beta de 1,11, o que demonstra que o fundo pode se beneficiar de uma recuperação da bolsa brasileira.

Um exemplo disso foi o ano de 2019, quando o índice Teva Ações Microcaps valorizou 73,72%, contra um aumento de 31,6% do Ibovespa e de 58,2% do Índice de Small Caps.

O TRIG11, ETF de gestão passiva da Trígono Capital, replica o desempenho do Índice Teva Ações Micro Caps.

Lançado em 12 de novembro de 2021, a taxa de administração foi definida em 0,6% ao ano e o patrimônio líquido soma R$ 44,77 milhões.