Uma história tridimensional das ações da Petrobras
“Estamos assumindo a cobertura da Petrobras, líder em petróleo integrado do Brasil, com classificação de compra. A última década foi um dos períodos mais controversos em seus 65 anos de história, pois seu desempenho financeiro acompanhou a turbulência econômica e política do Brasil.”
Em seu relatório Thiago, analisa a proposição de valor da empresa a partir de uma perspectiva tridimensional:
(I) qualidade da alocação de capital;
(II) custo de capital;
(III) preços do produto principal (óleo e destilados).
Com base nessa abordagem em três frentes, ele acredita que a companhia ainda tenha elementos que ofereçam aos acionistas uma forte proposta de valor.
Com a nova administração determinada a se concentrar mais nos negócios principais e na disciplina de capital, criando mais espaço para uma reavaliação da avaliação via percepção de risco e menor custo de capital.
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De acordo com o analista, a influência política na Petrobras assumiu muitas formas ao longo do tempo, mas pode ser resumida principalmente por controversas decisões de alocação de capital e controle de preços.
Isso acabou resultando freqüentemente em um aumento indesejado na percepção de risco.
Thiago vê as mudanças recentes de gestão com uma forte dose de otimismo.
“Mudar a política de preços é sem dúvida um passo mais fácil, dado o monopólio virtual da Petrobras no mercado local de derivativos de petróleo, mas nós realmente gostamos da nova mentalidade de focar nos negócios principais e, principalmente, desinvestir cada vez mais.”
Então, nesse cenário atual o analista sugere o preço alvo das ações da Petrobras em U$ 20,00, com alta potencial de 36%.