Após a ANM (Agência Nacional de Mineração) interditar e suspender as atividades em três Pilhas de Estéril (PDE), onde são acumulados rejeitos de mineração, na Mina de Fábrica Nova, da Vale (VALE3), em Mariana (MG). A mineradora emitiu comunicado afirmando que não há risco atrelado às PDE da mina.
A ANM ainda chegou a estudar uma possível evacuação da população que mora próxima ao local. Para a empresa, não há necessidade da remoção.
“Diferentemente do que foi veiculado por alguns veículos de imprensa, a pilha de estéril é uma estrutura de aterro constituída de material compactado, diferente de uma barragem e não sujeita à liquefação”, informou a companhia.
Segundo a mineradora, o dique de pequeno porte localizado à jusante de uma das pilhas tem declaração de condição de estabilidade positiva.
“A Vale reitera que a segurança é um valor inegociável e que cumpre todas as obrigações legais. A Vale continuará colaborando com as autoridades e fornecendo todas as informações solicitadas”, afirmou.
No entanto, a ANM determinou a interdição após a Vale não comprovar a estabilidade das estruturas PDE Permanente I, PDE Permanente II e a PDE União Vertente Santa Rita.
O caso é acompanhado pela Defesa Civil de Mariana, que participa da vistoria para determinar o plano de ação da empresa.
Para o jornal O Tempo, a ANM afirmou que irá realizar uma nova vistoria na mina nesta terça-feira (14). A Agência mineradora ainda informou que já tranquilizou a população e descartou, inicialmente, a possibilidade de transbordo de um dos diques.
Apesar disso, para os moradores de Santa Rita Durão, distrito de Mariana, ouvidos pela reportagem do O Tempo, o clima é de medo.
Populares relataram que iriam passar a noite acordados por causa da possibilidade de rompimento de uma estrutura da Mina de Fábrica Nova, da Vale.
Contém informações do jornal O Tempo.