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Vale (VALE3): por que o BTG Pactual não recomenda compra na ação?

Apesar de ter uma percepção mais positiva sobre a empresa, os analistas do banco ainda não se sentem seguros

Vale (VALE3): por que o BTG Pactual não recomenda compra na ação?

Com incertezas sobre a direção dos mercados chineses e os efeitos do colapso do setor imobiliário do país sobre o minério de ferro, o BTG Pactual via uma deterioração para as ações da Vale (VALE3). 

No entanto, a companhia mostrou uma melhora recente, com os preços do minério a US$ 120/t. Além disso, o banco tem agora uma perspectiva mais animadora sobre o segundo trimestre da mineradora, com avanço trimestral de 30% no EBITDA. 

 

Por que o BTG não recomenda compra na ação?

Mesmo com sinais promissores no horizonte, os analistas Caio Greiner e Leonardo Correa preferem esperar mais visibilidade para atualizar a classificação sobre a ação.

"Acreditamos que o ímpeto dos lucros melhorou e que o cenário para investidores de curto prazo está mais favorável. Isso parece ser uma boa história de aceleração para o segundo trimestre, e esperamos que a administração continue reduzindo os riscos operacionais da empresa", explicam.

Em termos de valuation, a equipe ainda acha difícil visualizar um grande potencial de alta, mas acredita que as ações permanecem descontadas com um EBITDA 24 de 4x e rendimentos de dividendos mais próximos de 9%.

"Em essência, acreditamos que ainda há algum desconto a ser precificado nas ações após os recentes acontecimentos (principalmente macroeconômicos)", ressaltam. 

O BTG tem recomendação neutra para os ADRs da Vale na bolsa de Nova York, com preço-alvo de US$ 16,00. 

 

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