No primeiro trimestre de 2024, o EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Vale (VALE3) recuou 7,0% em relação ao mesmo período do ano passado, para US$ 3,438 bilhões.
O lucro líquido atribuído aos acionistas caiu 9,0% em doze meses, de US$ 1,837 bilhão para US$ 1,679 bilhão.
Para o BTG Pactual, o resultado foi neutro, considerando questões como a avaliação desafiadora da empresa e os preços do minério de ferro.
"Prevemos um ambiente top-down desafiador para a Vale nos próximos meses, com os preços do minério de ferro abaixo das nossas expectativas, deterioração do mercado imobiliário na China e riscos de queda nas estimativas de consenso", diz o banco.
No entanto, a instituição reconhece que a administração está progredindo na frente operacional. "Nesse momento, nossa visão é que as provisões vão aumentar em relação aos níveis atuais e não acreditamos que a Vale possa pagar dividendos extraordinários no segundo semestre de 2024", ressalta o BTG.
Ainda assim, o banco vê as métricas de avaliação da companhia como atrativas (4,2x EBTDA 24 e FCFE abaixo de 10%). A classificação do banco é neutra para os ADRs da mineradora, com preço-alvo de US$ 16,00.