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Vibra (VBBR3) nega proposta e classifica fusão com Eneva (ENEV3) como injustificável

Distribuidora, contudo, sinalizou estar disposta a novas discussões pela combinação de negócios caso potenciais sinergias indicadas sejam aprofundadas

Divulgação: Vibra Energia - Divulgação: Vibra Energia
Divulgação: Vibra Energia - Divulgação: Vibra Energia

O conselho de administração da Vibra (VBBR3) analisou a proposta por uma fusão de iguais (merger of equals) feita pela Eneva (ENEV3) e acredita que a relação de troca indicada seja injustificável.

“Fica evidente que os termos de troca propostos para a combinação pretendida pela Eneva não possuem qualquer atratividade para os acionistas da Vibra”, declarou a distribuidora, em fato relevante.

“Não entramos no mérito estratégico de uma possível fusão neste momento. Contudo, as potenciais sinergias indicadas na Proposta precisam ser aprofundadas e foram, em grande medida, baseadas na solidez da nossa própria estrutura de capital e base única de clientes”, ponderou.

O colegiado declarou entender “ser essencial maior esclarecimento sobre o modelo de governança pretendido, caso a combinação de negócios venha eventualmente a ser consumada”.

“Acreditamos muito na relevância de uma sólida estrutura de governança, porque aí reside boa parte do valor a ser criado”, complementou o CA.

No documento, dirigentes salientaram que estarão atentos a uma eventual nova manifestação da Eneva, caso seja de seu interesse melhorar significativamente os termos apresentados.

“Se essa for a opção da Eneva, engajaremos os nossos assessores para tratativas em fórum privado típico de potenciais transações desta natureza”, destacou a Vibra.

A Eneva declarou que sua administração vai avaliar tal resposta oportunamente e se compromete a manter seus acionistas e o mercado em geral informados a respeito de novos desdobramentos relevantes a respeito deste tema na forma da lei e da regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários – CVM.