Por Ana Carolina Siedschlag, da Investing.com – Se você deu uma navegada pelas redes sociais nos últimos anos, com certeza ouviu falar das criptomoedas. Bitcoin, Ethereum, Dogecoin, está cada vez mais difícil ignorar que esses ativos talvez devessem fazer parte da sua carteira de investimentos.
Agora, como entrar em um mercado que ainda está se desenvolvendo? Bom, já tem várias maneiras de fazer isso, e com segurança, para que você não se assuste e nem perca suas economias quando o Bitcoin, por exemplo, tiver uma queda de 50% na semana, o que já aconteceu em maio de 2021.
É por isso que surgem os fundos de investimento e os ETFs, que são instrumentos que ajudam o investidor a ter mais controle sobre o que está comprando. E isso não vale só para criptoativos, vale para ações, moedas e qualquer outro ativo.
A diferença principal entre um fundo de investimento em cripto e o ETF, que aqui no Brasil só tem um por enquanto, o HASH11, da Hashdex, é a gestão passiva ou ativa.
No caso do fundo, haverá um gestor por trás dele, um profissional do mercado, definindo qual moeda entra e qual sai e quais outros tipos de ativos vão entrar neste blend financeiro.
No caso da corretora Vitreo, por exemplo, são quatro fundos de investimento em criptomoedas, dois para o público geral e dois para o investidor qualificado.
Dos dois para os investidores qualificados, o Criptomoedas tem sete moedas digitais, sendo a maioria o Bitcoin. O investimento inicial é de R$ 1.000, sendo que, até 12 de maio de 2021, ele acumulava alta de 112,78% no ano.
Já o Cripto DeFi tem 20% investidos em fundos desse segmento chamado finanças descentralizadas, que é uma linha de projetos relacionados a algumas funções e a serviço do mercado financeiro. O investimento inicial é de R$ 5.000, com alta acumulada de 6,02% no ano.
Já os para o público geral têm o Cripto Metals, que mistura o fundo Criptomoedas com um pouco de ouro, prata, urânio e também cobre. O investimento inicial é de R$ 1.000, com alta de 14,53% no ano.
E o Bitcoin DeFi, lançado recentemente, tem com 20% em fundos DeFi e 80% em Bitcoin através do HASH11. O investimento inicial é de R$ 1.000, com alta de 10,26% no ano.
HASH11: ETFs de cripto
Já um ETF é um fundo de índice. Ele replica o desempenho de um determinado índice do mercado, composto por uma cesta de ativos.
No caso do HASH11, ele segue o Nasdaq Crypto Index, que foi desenvolvido pela própria Nasdaq (NASDAQ:NDAQ) (SA:N1DA34) e pela Hashdex. Esse índice, por sua vez, segue o desempenho das seis maiores criptomoedas do mundo.
Ou seja, diferentemente dos fundos, não tem um gestor por trás dizendo o que entra e o que sai. Isso quem determina é o próprio mercado, à medida que uma criptomoeda subir ou descer.
Agora, mesmo você decidindo por um fundo ou pelo HASH11, é importante lembrar que as criptomoedas devem ser uma parte pequena do seu portfólio.
E isso só se você tiver uma boa tolerância a risco, que permita que você fique de cabeça fria mesmo nos dias mais voláteis.
Veja o que dizem George Wachsmann, CIO e sócio-fundador da Vitreo, e João Marco da Cunha, gestor de portfólio da Hashdex, no vídeo: