Balanços 3T21

Vivo (VIVT3) registra lucro de R$ 1,315 bilhão; companhia anuncia joint-venture com Ânima (ANIM3)

Avanço no lucro líquido foi de 8,5% na comparação com o mesmo período de 2020

Vivo - Reprodução
Vivo - Reprodução

A Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, registrou um lucro líquido de R$ 1,315 bilhão no terceiro trimestre deste ano. O montante representa um leve avanço de 8,5% sobre o informado um ano antes (R$ 1,212 bilhão).

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) recorrente foi de R$ 4,41 bilhões ante R$ 4,322 bilhões apurados no período de julho a setembro de 2020.

A margem Ebitda recorrente permaneceu estável em 40%.

 

A receita móvel da companhia aumentou 3,9% no período, de R$ 7,163 bilhões para R$ 7,4 bilhões. Já a receita fixa (FTTH) somou R$ 2,5 bilhões, de R$ 2,174 bilhões apurados doze meses antes, alta de 14,8% ano a ano.

A empresa também registrou o maior número de assinantes dos últimos cinco anos: 82,25 milhões. Foram 5,53 milhões de adições em doze meses.

A receita média por usuário (ARPU) caiu no pós-pago (-0,5%), como no pré-pago (-7%). A ARPU no pós-pago ficou em R$ 50,3, e no pré-pago em R$ 12,4.

No fixo, a empresa registrou perda de assinantes em função de desligamentos na base legadas – produtos de telefonia fixa, banda larga por cobre e televisão paga via DTH.

Houve uma queda de 10,8% na quantidade de acessos fixos, para 15,17 milhões de assinantes. 

A companhia terminou o trimestre com 4,4 milhões de assinantes FTTH, após adição de 310 mil clientes. 

Os investimentos realizados alcançaram R$ 2,15 bilhões, total de 19,5% da receita operacional líquida do trimestre. 

Joint-venture com a Ânima

A companhia anunciou pouco antes um acordo não vinculante para formar uma joint-venture em partes iguais com o grupo educacional Ânima (ANIM3), com foco na criação de uma plataforma de cursos digitais.

"Ao associar o know-how da Ânima Educação em fornecer cursos na modalidade digital à capacidade de distribuição em escala da Telefônica Brasil, a joint-venture ofertará aos seus clientes trilhas personalizadas, com conteúdo atual e com demanda no mercado de trabalho contemporâneo, contribuindo com o seu desenvolvimento e emancipação", diz a Vivo, em comunicado.

Telefônica Brasil e Ânima Educação pretendem deter, cada uma, 50% de participação na joint-venture, cujas atividades teriam previsão para início em 2022, com uma equipe própria e totalmente independente.

A conclusão da operação se encontra sujeita à negociação e celebração dos documentos definitivos, bem como à aprovação prévia da autoridade antitruste brasileira.